sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Direitos - cuidado com esse termo


Não se iluda: os defensores dos direitos das crianças têm como meta institucionalizar as crianças o mais cedo possível, isto é, o quanto antes enviar o maior número possível de bebês e crianças novas às creches e escolinhas a fim de educar sistematicamente a nova geração no “evangelho” do humanismo. A meta final é tirar todas as crianças do lar e institucionalizá-las.

Os grupos feministas e socialistas — que tanto amor têm pelas crianças que apóiam o aborto e a adoção homossexual — exigem que o Estado garanta creches para todas as crianças. Pesquisas mostram que crianças criadas em creche não têm um desenvolvimento tão saudável quanto as crianças que são criadas no próprio lar com um pai e mãe. Mas a preocupação dos extremistas feministas e socialistas não é o bem estar das crianças no final das contas, mas o bem estar do Estado.

Esses extremistas pensam que as creches serão inevitáveis, pois o Estado assistencialista sobrecarrega tanto os trabalhadores com impostos pesados que os maridos fatalmente acabarão não tendo condições de sustentar a família, obrigando assim a esposa a entrar no mercado de trabalho e colocar os filhos na creche. É uma revolução imensa de transformação social, e os engenheiros sociais do ECA sabem aonde querem de fato levar as crianças e adolescentes: todos debaixo do controle e doutrinação sistemática do Estado.

Direitos — cuidado com esse termo!

Quando pensamos em direitos, logo imaginamos que é algo que nos permite escolher utilizá-los ou não. Por exemplo, se a lei diz que temos o direito de ir e vir, isso significa que, se quisermos, podemos ir até um cinema ou igreja. Se não quisermos, não vamos. Mas não é bem assim que o governo interpreta suas leis mais fundamentais aos seus objetivos. Quando o ECA (que representa ocultamente todas as ambições estatais de controle sobre as famílias) diz que as crianças têm direito à educação, significa pura e simplesmente que o Estado está obrigando os pais a mandar os filhos a escolas aprovadas pelas normais estatais. De novo, não se iluda: o que o ECA fala sobre educação nada tem a ver com educação. Tem a ver com doutrinação...

Trecho de um artigo do Blog Julio Severo

Um comentário:

Anônimo disse...

Esse assunto é bastante complexo, há um tempo um casal judeu, que mora no Brasil, foi ameaçado de ir para a prisão por não querer que seus filhos estudassem nas escolas e sim em casa, os pais eram doutores especialistas em educação.
Vim conhecer seu blog pelo convite no Grito Verticais.