segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Um evangelho que não mata mais #podcast 22


O evangelho vivido hoje não mata mais o ego humano, pelo contrário, exalta-o a tal ponto, que verdades ditas por Jesus, de que "a carne para nada serve", são ignoradas.

Por isso a maioria das letras dos cânticos de louvor ouvidos nas igrejas destaca e exalta mais a pessoa do adorador do que a do Adorado.




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Pr Julio Soder

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

A cruz contínua #podcast 21

A cruz e a morte do ego como obra diária e contínua na vida do cristão.
A preocupação da igreja em combater pecados da carne enquanto a vida do ego continua passando despercebida e atuando livremente no meio cristão.
Resumo do estudo em grupo caseiro em Rm 6 e 7 em 27/08/2009.
17 min - 7.7 Mb





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Pr Julio Soder

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Adubando o joio...


Por Ariovaldo Jr.

Às vezes nos vemos lutando contra circunstâncias sem avaliarmos quais as vantagens em fazê-lo. Por que há tantas questões urgentes que preferimos convenientemente não abordar, enquanto insistimos em levantar bandeiras contra outras?

Algumas realidades que estão próximas, como por exemplo a proibição de manifestações de idéias que sejam contrárias ao homossexualismo, soam no mínimo interessantes em meu ponto de vista. Nossa conduta enquanto cristãos está tão manchada, que a sociedade simplesmente prefere ignorar nossas opiniões. E está difícil não dar razão à sociedade sobre os que se dizem cristãos.

Desobediência civil era uma prática comum nos anos 60, onde principalmente os hippies, demonstravam suas insatisfações com os valores estabelecidos. Ficava explícito quem era verdadeiro (true) e quem não era. Mas depois do mundo dar tantas voltas, em pleno século XXI, preferimos aceitar totalmente o “programa” instalado na mentalidade coletiva. Parece razoável acreditar que só há dois tipos de pessoas: os justos e os criminosos.

Naturalmente concluo que algumas destas pressões sociais para criação de leis que vão contra a genuína fé cristã serão muito produtivas, embora pouco agradáveis. Funcionarão como adubo para joio. Não importa se o joio irá crescer mais que o trigo. Importante mesmo é que no final seja possível separar perfeitamente quem é o que. Inevitavelmente será facílimo descobrir onde estarão os verdadeiros cristãos. Aqueles que quiserem ouvir a palavra de Deus, deixarão de ir às igrejas e se dirigirão às penitenciárias.

Quem sabe através da reavaliação individual e coletiva de nossas motivações, seremos capazes de influenciar o mundo através de nossas práticas. Curiosamente preferimos trabalhar ao contrário na maioria das vezes. Se a conduta de alguém está alinhada com os preceitos moralmente aceitáveis, então tal pessoa é dita “sem problemas”. As demais questões, referentes aos pensamentos, à fé e demais convicções pessoais, preferimos que sejam sufocadas. O que importa mesmo no final é a conduta. E assim criamos uma geração de seguidores da “nova lei”. Esta nova lei, embora baseada superficialmente nos mesmos textos bíblicos que fundamentam a graça, está mais para DESGRAÇA.

Analisando a vida dos grandes homens da bíblia, curiosamente não há um sequer (com excessão de Cristo), que seria considerado apto para o ministério pastoral segundo os critérios explicitamente desejáveis nos dias de hoje. Os grandes heróis bíblicos possuem manchas enormes em seus currículos. E Deus, em seu incrível senso de humor, enfatiza cada um dos defeitos de conduta no texto. Porém, todos os justificados, possuem uma mente, uma fé e todas as demais convicções pessoais apontando para a eternidade.


Fonte: Ariovaldo Jr.
via Púlpito Cristão

Viciados em mediocridade

“O contato com a mediocridade gera mais mediocridade. Os medíocres têm medo da literatura, dos clássicos e da leitura. Têm medo do esforço, do trabalho - e da história. Acham que a escola serve para paparicar a banalidade que os miúdos levam da rua e da televisão. Eles são um perigo que anda à solta, espalhando mais mediocridade, impunemente.” (Francisco Viegas, Jornal de Notícias.)

O mal do século, segundo Richard Foster, não é o câncer, não é a AIDS, nem a Gripe H1N1, nem ainda a violência ou a corrupção, mas é a superficialidade. Um produto natural de uma época como esta é a mediocridade. Tanto a superficialidade como a mediocridade (irmãs gêmeas), não existem no vácuo, mas se expressam em pessoas. Todos nós temos, em algum momento da nossa vida, oportunidade (vergonhosa!) de expressar um “pouquinho” de mediocridade, mas tem pessoas que são absolutamente viciadas!

Esse vício, como produto do meio (e também como fomentador do meio) é assustador porque, entre outras coisas, ele é causador de outros vícios. Além disso, ele também cresce e se espalha como uma grande epidemia! Não há esfera da sociedade que não sofra de algum modo com esse mal. Mas não há lugar pior para esse vício maldito mostrar as suas garras do que na Igreja!

Os viciados em mediocridade na Igreja são amantes de si mesmo, amantes da teologia da prosperidade, caçadores dos caminhos fáceis, dos atalhos; fascinados pelos milagres, vivem enfiados nas “milagrolandias” da vida. As “milagrolandias” são igrejas sem compromisso com a Verdade, espalhafatosamente dirigidas por verdadeiros traficantes de “promessinhas”, que misturam linguajar e versos bíblicos em seus discursos entorpecentes, causando dependência mortal, e tirando daí o seu sustento!

Quanto aos viciados, a pregação bíblica lhes causa crise de abstinência (do besteirol); a leitura, sobretudo da Bíblia, é para eles um martírio; a reflexão teológica, um pesadelo. Quando estão em suas “viagens” têm sensação de plenitude, e quando afinal espalmam as mãos para cima e dizem “amém”, voltam para casa com o ar de dever cumprido: “domingo tem mais!”-... Pobres viciados!

Os medíocres estão no poder

Nada mais natural para uma era de superficialidade intensa. Pois, se a mediocridade se espalha com essa velocidade alucinante é porque tem uma liderança medíocre por trás. Como disse A.W.Tozer, todo povo é, ou virá a ser, aquilo que seus líderes são.

Logo, os viciados têm uma boa fonte de abastecimento. Como esses líderes são megalomaníacos, e os viciados em geral são fascinados pela “grandeza e o poder”, temos um sistema desgraçadamente auto-sustentável. Os líderes fingem se importar com as mazelas dos pobres seguidores. Alimentam as ilusões com milagres forjados, com palestras motivacionais (eu não ousaria chamá-las de pregação), mega-construções, mega-eventos, entretenimento à vontade, repletos de celebridades “gospel”, que servem como exemplos de vitória. E as massas pensam que um dia também vão andar de helicóptero, viajar pelo mundo, alcançar status social... Pobres viciados iludidos!

Alegram-se em fazer parte, mas na realidade não fazem. As decisões dos líderes medíocres são sempre unilaterais, privilegiando a superficialidade e desprezando quem de fato pode contribuir. Assim, ao longo do caminho, vão perdendo pessoas valorosas. Mas, porque se importar? Nunca faltarão bajuladores!

A Bíblia é tediosa nesse esquema, existe uma imitação bisonha de ensino e uma pseudo-preocupação com o conhecimento. Porém, é só olhar mais de perto para se perceber que tudo não passa de encenação. Não se incentiva os jovens a crescer no conhecimento, até porque os jovens logo questionarão. Melhor mantê-los ocupados com a “arte”. As crianças são tratadas como parte do espetáculo, o que de certa forma já as deixa bem encaminhadas no esquema. São engraçadinhas e risonhas, e dar uma encenada atenção a elas aumentará a popularidade e solidificará a perpetuação no poder. Se você acha que esse "maquiavelismo" é exagero, dê uma boa olhada à sua volta!

“Ainda há esperança”

Estes são alguns aspectos de uma realidade deprimente e desanimadora na Igreja Brasileira, mas continuamos crendo no poder transformador e restaurador do Evangelho. E é isso que nos dá esperança. Esperança não de que esse cenário vai mudar como um todo, mas de que a Igreja de Cristo é viva, e que o Senhor da Igreja dando a ela disposição para ser “coluna e esteio da verdade”, trará libertação a muitos!

Que o Senhor tenha misericórdia de nós!

(depois de escrever esse texto encontrei na internet um livro com o mesmo título, de Frank Schaeffer (filho de Francis Schaeffer). Claro que ainda não conheço o teor do livro, mas sem grande pretensão, imagino que falamos da mesma realidade talvez de pontos de vista diferentes)

Autor: Francisco Jr.
Fonte: [ Adoração e Pregação ] via Bereianos e via + uns quantos

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Pastor alopra na pregação #Podcast 20


Ao expor uma palavra sobre intercessão pelas autoridades, pastor alopra e chama Presidente de "bandido" ao referir-se a corrupção generalizada e o encontro dos presidentes de Brasil e Bolivia para a construção da "Transcocalera".
Pregação realizada em 24/08/2009 pelo Pr Julio Soder.






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quarta-feira, 19 de agosto de 2009

O PASTOR DO SÉCULO XXI



Qual a função do pastor no século XXI? O que deve se esperar de um ministro do evangelho em tempos de pós-modernismo? A resposta é simples! A mesma coisa que se esperaria no I século. Mas que função é essa? Para alcançarmos o pensamento apostólico acerca do que é trabalho pastoral, precisamos viajar até os versos 11 e 12 do capítulo 4 de efésios.
Lá o apóstolo diz que Deus deu ministérios diversos aos homens dentre eles o de pastor-mestre. A função desse ministério é aperfeiçoar os santos para o serviço do Reino e para edificação do corpo de Cristo. Sinceramente não existe coisa mais bela do que ajudar as pessoas a alcançar seus sonhos, principalmente quando se trata da área espiritual, quando se trata de estar no centro da vontade de Deus. A obra do pastor, é treinar as pessoas para servir, mas também é ministrar cura a alma das mesmas. Ele é um facilitador e não um guru.
O grande problema é que hoje 80% do trabalho pastoral é constituído de encontros para apagar incêndios, uma correria louca onde você é absorvido ao extremo atendendo pessoas que já tem algum tempo de caminhada. Os novos convertidos, não carregam os ranços nem as mazelas de denominações, não andam conforme a política igrejeira, mas vivem o primeiro amor! O pastor virou empregado da igreja, ele tem obrigação de resolver tudo que diz respeito à igreja, ele precisa saber do que se passa em cada canto e tudo isso sem ao menos receber uma dica. Não sou superpastor, nem quero ser, isso é papel para gente que tem megalomania, que é louco e que não entendeu o evangelho.
Gente que dia e noite pretende dominar o mundo adquirindo terrenos de 4 milhões de reais para realização do “seu sonho” e que anda em carros importados caríssimos enquanto a comunidade que pastoreia chafurda no escorregadio lodo da miséria e mendiga a benção do “megapastor” no culto da vitória. Chega disso...Se Paulo estivesse vivo entregaria o corpo desses ao diabo para ver se a alma se salva, assim como fez com Alexandre, o latoeiro e Himemeu por muito menos que isso. Mas mesmo assim, esses homens não sairão ilesos do que andam fazendo, trocaram o ministério pastoral pela vida abastada, comem a gordura das ovelhas e vestem-se com a lã de forma que o próprio Deus vai pedir contas do que fizeram com tamanha responsabilidade.
Para concluir, ser pastor no século XXI não é viver o ministério da abastança, do gasto fácil, das grandes festas, dos constantes movimentos de pseudo-avivamento. Mas é composto de muito choro e pouco riso, de muita luta e pouco descanso, é fogo cruzado sem trincheiras para se esquivar é ter sempre o suficiente para não cair em tentação e sempre dividir ao invés de acumular... essa é a matemática do reino...Que Deus tenha misericórdia de nós!

Saudações reformadas!

terça-feira, 18 de agosto de 2009

A GUERRA Contra as Religiões




OLAVO DE CARVALHO

Embora desde a Revolução Francesa o grosso da violência militante tenha se originado sempre nas ideologias materialistas e escolhido como vítima preferencial a população religiosa; embora a perseguição aos católicos, ortodoxos, protestantes e judeus tenha matado mais gente só no período de 1917 a 1990 do que todas as guerras religiosas somadas mataram ao longo da história universal; embora nas duas últimas décadas o morticínio de cristãos tenha voltado a ser rotina nos países comunistas e islâmicos, chegando a fazer 150 mil vítimas por ano; embora todos esses fatos sejam de facílima comprovação e de domínio público (v. nota no fim deste artigo); e embora nas próprias nações democráticas o acúmulo de legislações restritivas exponha os religiosos ao perigo constante das perseguições judiciais, - a grande mídia e o sistema de ensino na maior parte dos países insistem em continuar usando uma linguagem na qual religião é sinônimo de violência fanática e na qual a eliminação de todas as religiões é sugerida ao menos implicitamente como a mais bela esperança de paz e liberdade para a humanidade sofrida.

A mentira gigantesca em que se sustenta essa campanha é tão patente, tão ostensiva, tão cínica, que combatê-la só no campo das discussões públicas é o mesmo que querer parar um assassino, ladrão ou estuprador mediante a alegação polida de que seus atos são ilegais. Os mentores e autores da campanha anti-religiosa universal sabem perfeitamente que estão mentindo. Não precisam ser avisados disso. Precisam é ser detidos, desprovidos de seus meios de agressão, reduzidos à impotência e tornados inofensivos como tigres empalhados.

A propaganda insistente contra uma comunidade exposta a risco não é simples expressão de opiniões: é ação criminosa, é cumplicidade ostensiva ou disfarçada com o genocídio. Aqueles que a praticam não devem ser apenas contestados educadamente, como se tudo não passasse de um pacífico debate de idéias: devem ser responsabilizados judicialmente por crimes contra a humanidade. A jurisprudência acumulada em torno das atrocidades nazistas, unânime em condenar a cumplicidade moral mesmo retroativa, fornece base mais que suficiente para condenar, por exemplo, um Richard Dawkins quando sai alardeando que o judaísmo e o cristianismo são "abuso de menores", como se a noção mesma da proteção à infância não tivesse sido trazida ao mundo por essas religiões e como se elas não fossem, hoje, o último obstáculo à erotização total da nfância e à subseqüente legalização universal da pedofilia (já praticamente institucionalizada no Canadá, um dos países mais ateus do universo).

LEIA O ARTIGO COMPLETO…

Fonte: Mundo Real – Diário do Comércio

Divulgação: O Cristão Revoltado!

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Pregação e Heresia


Fonte: Acessei pelo twitter, não lembro de quem...

A experiência de Isaias #podcast 19

A dolorosa experiência de Isaias como exemplo de avivamento, trazendo profunda e aterrorizante convicção de pecado; que a igreja desconhece por ter uma expectativa distorcida e fantasiosa a respeito de avivamento.
Palavra à igreja Peniel no Bairro Santa Helena em Contagem-MG em 16/08/2009.
33 min





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Pr Julio Soder

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Rm 6 - Meditações em um texto difícil #podcast

Algumas considerações em estudo em grupo caseiro a respeito de Rm 6 em 13/08/2009, em Contagem-MG.
Grande parte da fraqueza espiritual da igreja se deve ao fato de ignorar os ensinos mais profundos do livro de Romanos.
Alguns comentários de participantes foram omitidos na edição pois a gravação não estava de boa qualidade.





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Pr Julio Soder

sábado, 8 de agosto de 2009

Os profetas


Os profetas marcaram a história judaica por se oporem ao cerimonialismo religioso sustentado pela lógica sacrificial e pelo peleguismo sacerdotal. Eles forneceram conteúdos éticos à consciência política e ao tecido social. Os profetas encararam o rei para defender viúvas pobres. Amargaram a pobreza para denunciar desvios morais entre o povo.

Os profetas eram moscas que atrapalhavam a sala do perfumista corrupto; suas palavras, martelos que despedaçavam corações de pedra; seus olhos, faíscas do fogo consumidor da justiça. Se vidas corriam perigo, não temiam descer em fossas fétidas. Não havia dinheiro que os comprasse. Os profetas desmascaravam personagens que ritualizavam a espiritualidade, desdouravam promessas de paz e caminhavam na contramão do sucesso.

Os profetas detectavam os blefes do jogo do poder. De dedo em riste, saiam do palácio para clamar no deserto. Mesmo sabendo que não seriam ouvidos, insistiam em prenunciar os despenhadeiros que a falta de amor abria. Prometiam trevas pela falta de ética e morte pelo egoismo. Desprezados em vida, precisaram esperar que o futuro lhes desse razão. Mas mesmo assim perseveram sob ameaça de assassinato e ostracismo.

Os profetas sentiram as dores divinas. Percebendo que a história descambava, se colocavam na brecha. Vendo que os acontecimentos fugiam do controle divino, vociferavam maldições. Os profetas sofriam, indignados com a banalização da vida e com a morte desnecessária de inocentes. Mais que porta-vozes do além, encarnavam o coração paterno de Deus.

Os profetas foram sentinelas nas muralhas que protegiam as cidades, bússulas na incipiente ética primitiva, faróis da esperança futura. Israel deve a eles sua permanência histórica mesmo tendo sido considerado uma Sodoma e se mostrado mais vil que os povos inumanos que o rodeavam. O judeu só não desapareceu como esterco da história devido a Isaías, Ezequiel, Oséias e outros.

Os profetas continuam necessários. Sem eles, as pedras clamam, Deus não fala, o futuro inexiste, toda a perspectiva se esgarça e o inferno se viabiliza. Nunca se precisou tanto deles, principalmente, agora, nesse protestantismo cooptado pelo mercado e instrumentalizado pela ganância.

Soli Deo Gloria.

Ricardo Gondim


via Pavablog

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

O Deus da Bíblia x O deus do Alcorão

Postado por Gutierres Siqueira
Fonte: Teologia Pentecostal

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Apenas um eco...


Por Leonardo Gonçalves

Minha maior angustia como pregador tem sido achar um modo de traduzir um amor infinito aos corações e mentes finitos, utilizando uma linguagem finita. Antes de pregar uma mensagem, é comum ver-me chorando (não me envergonho de dizer), pois entendo a profunda solenidade daquele ato.

Tenho uma tarefa impossível, e não fosse pela maravilhosa Graça de Deus, eu jamais poderia cumprir a minha missão. Meus ouvintes são surdos, e só Deus pode destapar-lhes os ouvidos. São cegos, e não podem enxergar a verdade que lhes mostro. São nécios, e não desejam se arrepender. Estão mortos, e não se moverão a menos que Deus os levante.

Será que você entende o que é isso? Já parou para refletir um pouco sobre isso? Será que você sabe, nobre pregador, o quanto você depende de Deus? Todo teu esforço, todo teu esmero e conhecimento, toda a teologia do mundo, tudo isso é bom, mas nada disso é suficiente para convencer o pecador. Você pode gritar o quanto quiser, mas os ouvidos permanecerão surdos e os corações empedernidos até que Deus os quebrante.

Então eu clamo, me humilho, imploro por misericórdia, pois sei que só um ato soberano de Deus poderá salva-los. Eles não entendem o que eu lhes digo. Na verdade, minha mensagem soa como loucura, e o amor que eu prego, é incompreensível.

Ora, só um Deus infinito pode transmitir a ideia de um amor infinito à mentes finitas, humanas.

Separados dEle, nada podemos fazer.

E nessas horas perecebo que eu, o pregador, sou apenas um eco: O Senhor é a voz!


***
Fonte: Púlpito Cristão

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Deus sem forma, sem tempo e sem lugar #podcast



A adoração cristã restringiu-se
à uma prática da reunião
pública
denominada "culto".
Com a vinda de Cristo, Deus
mudou o padrão mas a igreja
ainda
cultua sob a idéia
da Velha Aliança.



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Peniel BA - 02/08/2009 - Pr Julio Soder

Nas mãos do oleiro


Chega um tempo na vida em que o oleiro resolve valer-se dos trilhos da existência para moldar-nos à medida do seu filho. Para os que receberam o Filho como Filho e a graça como favor, não existe outro propósito às vistas do Altíssimo, referente ao homem, que não seja a de fazer-nos semelhantes ao Cristo.

Quem nunca vivenciou dias em que parece estarmos numa olaria? Parece que ele, o oleiro, tem prazer em quebrar parte por parte, sem pressa, demoradamente, pra doer mesmo.

A vida é cruel. Na realidade viver exige pulso firme. Quando parece que tudo vai muito bem, chega o tempo em que quase nada – ou nada – dá certo, qualquer passo é incerto, qualquer pingo d’água se torna em tempestade, quanto mais o bem se quer fazer, muito mais o mal se obtém.

É a mão do oleiro, é o peso do martelo, é o estralar da argila seca. Dor e muita lágrima. O coração angustia-se, a alma comprime e a mente se confunde. Ele, o oleiro, trabalha com afinco, planeja um vaso perfeito à medida do verbo que se tornou carne.

Nesses tempos é bom manter o silêncio, calar-se. Se tiver de gritar para liberar a alma, grite quando estiver só; se gritar não for o bastante, esprema os olhos e chore, pois chorar libera a alma do medo da morte, do não existir.

São tempos de muita dúvida, inconstância, medo e tremor; mas resta uma certeza que se fortalece em meio à tanta lágrima misturada com barro: o amor de Deus não se esvai com processos de dor.

A dor torna real a existência, firma o chão da alma, torna a vida menos insossa. Ao vaso resta apenas uma atitude para não atrapalhar o processo: recordar. Recordar que Ele, o oleiro, controla a existência; cuida, ama, abraça, acolhe, chora junto, geme junto, sofre junto. A solução para o alívio da dor é a esperança, lembrar-se das obras do oleiro e recobrar a memória enchendo o coração de expectativas, pois o oleiro não tarda, não erra o tempo, não comete equívocos.

Esses são tempos que redundam em um novo ser, mais semelhante Àquele que tudo sofreu em favor do amor e que triunfou através da morte para a vida.

Tempos em que é sempre bom provar da doçura das palavras de um vaso que há muito sofreu a dor da perda, do abandono, da solidão – vivenciou intensamente o processo:

Todavia, lembro-me também do que pode me dar esperança: Graças ao grande amor do Senhor é que não somos consumidos, pois as suas misericórdias são inesgotáveis. Renovam-se a cada manhã; grande é a sua fidelidade! (Lamentações de Jeremias 3:21-23)

Em Cristo, Aquele que sofreu as minhas e as suas dores, mas triunfou pelo amor,


Will - Celebrai!