quinta-feira, 25 de setembro de 2008

PARA PENSAR

PRA PENSAR

No início, a igreja era um grupo de homens centrados no Cristo vivo.
Então, a igreja chegou à Grécia e tornou-se uma filosofia.
Depois, chegou à Roma e tornou-se uma instituição.
Em seguida, à Europa e tornou-se uma cultura.
E, finalmente, chegou à América e tornou-se um negócio.

Richard Halverson

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Levitas na Forca

– Agora só falta escolher o nome para a banda.
– Isso é fácil. Meu irmão tem o dom de achar nomes legais na Bíblia.

Para muita gente do rebanho, a Palavra de Deus funciona como uma espécie de coleção de livros com múltiplas utilidades. O pastor vê o povo abatido e decide pregar sobre o valor da fé. Basta uma Chave Bíblica em mãos para literalmente abrir os textos que serão “encaixados” em sua mensagem dominical.

No ministério de música, o expediente é usada com pobreza similar. A escassez de referências neotestamentárias sobre música praticamente empurrou alguns para o Antigo Testamento. Com o mesmo tipo de método preguiçoso que caracteriza a preparação de mensagens de alguns pregadores, bastou pinçar um versículo ali e outros acolá para “restaurar” o ministério levítico.

A estratégia tem-se revelado bem-sucedida, afinal boa parte dos músicos não conhece o que toca, não analisa o que canta e não reflete sobre o que diz crer. A categoria tem uma garganta hipertrofiada que lhes permite deglutir heresias de calibre variados. Brigam com a liderança por causa de sapos minúsculos, mas abrem a boca (e a guarda) para engolir teorias pra lá de questionáveis.

A maioria dos pretensos levitas desconhece princípios elementares das Escrituras. Afinal, é bem mais fácil usar expedientes cômodos como empunhar um shofar ou batizar a banda com a palavra “arca”. Da aliança, não a de Noé, ressalte-se. Desconheço levitas que em suas igrejas exerçam função de juízes (Dt 17.8,9) ou sejam responsáveis por zelar pela saúde dos quem têm lepra (Dt 24.8), por exemplo.

Com uma espécie de toque de Midas ao contrário, para a tribo de incautos a Bíblia deixou de ser fonte de inspiração ilimitada para tornar-se mera camisa-de-força. Em “ministrações” lamurientas, há quem confesse querer “ir além do véu”. Na verdade, o tecido que lhes venda os olhos parece ser ainda mais espesso que aquele rasgado de cima a baixo no momento da morte do Senhor. O triste é que não temos Saramagos ou Meirelles para transformar esse tipo de cegueira em arte...

Ululante lembrar que o arcabouço frágil reflete-se na produção musical fugaz e medíocre. Em certas plagas, começam a aparecer soluções um tanto inusitadas para contornar o problema da falta de inspiração (e transpiração). No ano passado, uma Igreja Metodista de Chicago usou U2 durante a celebração da Ceia, repetindo o que havia acontecido em várias igrejas, incluindo a emblemática Hillsong Church, na Austrália.

No início de maio, o set list na igreja NewSpring Church incluía I surrender all(Tudo entregarei) e The best of you, do Foo Fighters. Aqui no Brasil, na semana seguinte as crianças da Ibab se prepararam para homenagear as mamães ao som de uma curta e elegante versão instrumental de Eu sei que vou te amar (Tom Jobim / Vinicius de Moraes).

Oro com fervor para que os levitas brasileiros jamais abracem esse tipo de estratégia. A julgar pelo mau gosto recorrente, certamente introduziriam nos cultos as obras poéticas de Sandy & Júnior e Amado Batista. Tarimbados em criar extravagâncias supostamente bíblicas, certamente evocariam o nome um tanto “eclesial” do cantor brega goiano. Gol contra para os presbiterianos que não têm seu “amado”. =] 

Na década de 80, Steven Patrick Morrissey cantava sobre o pânico instalado nas ruas de Londres e de Birminghan. No final de Panic, canção do álbum Rank, a sentença contra os DJs era explicitada:

Because the music that they constantly play 
It says nothing to me about my life 
Hang the blessed D.J.

Porque as músicas que eles sempre tocam 

Não me dizem nada sobre a minha vida
Enforquem o abençoado DJ

Tomo emprestado os versos dos Smiths para inspirar minha oração pelos levitas, rogando que Deus lhes abra os olhos do coração e as janelas da alma. No patíbulo, uma união simples já resolve tudo. Basta trocar “a corda” por “acorda”. Acooordem, levitas! Nossos ouvidos lhes serão eterna e ternamente gratos.

FONTE: S. Pavarini - 03/06/08 - Pavablog ( http://pavablog.blogspot.com )

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Para Pensar

Contemplamos o futuro através das janelas de nossas crianças; a forma como os moldamos molda o futuro. E eles serão moldados pelo mundo, se não por nós. Cada pequena face tem a mesma questão, que não é respondida pelos livros de auto-ajuda e programas da televisão: quem sou eu e porque estou aqui?


Sallie Tisdale - fonte:  Cristianismo Hoje ( www.cristianismohoje.com.br )

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Gente que PENSA

Neste ano, em Pequim, durante as olimpíadas, vimos serem colocados tapumes em lugares e situações desconcertantes para as autoridades do governo chinês.
A origem da palavra "fachada" é chinesa.
O engano alcançou tal dissimulação que a palavra falada transformou-se em mero meio de atingir os interesses ocultos e, às vezes, zombeteiramente assumidos.
Antes, bênção ou maldição proferida era decreto, e cada um era justificado ou condenado por suas palavras. Acordo verbal não precisava de assinatura nem firma reconhecida. Hoje, nem gravação de voz vale como prova.
O plano do mal é este mesmo:diluir e diminuir o impacto da verdade. Desvalorizar o "logos" Jesus.
Jesus já havia alertado seus discípulos para acautelarem-se do fermento dos fariseus - dissociar o falar do fazer (Lc 12).
Isto tem atingido tanto o povo que muitos pensam que o citar de versículos como um mantra os põem na posse das promessas. Mas nunca encontram descanso, não crêem de fato.
Outros vêm a frente para receber orações místicas, cujo recebimento só é garantido e está inapelavelmente atrelado à obediência à verdade da palavra.
Eu que leio, ouço, medito, penso, prego e escrevo, temo por mim mesmo. Temo que a palavra torne-se para mim, um fim em si mesma.
Temo chegar a constatar que gente que pensa, só pensa.
Temo que, como diz o ateu não assumido Millôr, livre pensar é só pensar, que os pensamentos sejam apenas devaneios e elocubrações da alma e não forjado nas oficinas de dores, nem experimentado nos trabalhos, nem sopradas pelo Espírito.
Senhor, tem misericórdia dos pensadores, faz das suas orações ações da Tua vontade.
                                                                                                     Pr Julio Soder
                                           

Sons do Inferno

O seguinte artigo apareceu num jornal de grande respeitabilidade na Finländia

"Como comunista eu não acredito no céu ou na Bíblia, mas como cientista eu agora acredito no inferno," disse o Dr. Azzacove. " Desnecessário dizer o quão chocado fiquei com tal descoberta. Mas nós sabemos o que vimos e sabemos o que ouvimos. E estamos absolutamente convencidos de que PERFURAMOS OS PORTÕES DO INFERNO!" O Dr. continua, ". . .a broca de repente começou a girar desenfreadamente, indicando haver chegado num espaço vazio ou numa grande caverna. Os sensores térmicos acusaram um aumento brusco na temperatura de 2,000 graus F."  "Nós descemos então um microfone, projetado para detectar os sons das placas tectönicas em movimento. Mas ao invés dos sons das plataformas o que ouvimos foram gritos, vozes humanas gritando de dor! Num primeiro momento achamos que o som estava vindo do nosso próprio equipamento." "Mas quando fomos checá-lo, nossas piores suspeitas se confirmaram. Os gritos estavam lá embaixo, e não era um grito ou alguns gritos, eram gritos de milhões de seres humanos juntos!"

Ouça essa gravação em RealAudio cujo autor diz ser os sons a que se refere o artigo acima. É esse o som do inferno? OUVIR

NOTA: Vocë precisa do RealAudio player para escutar os sons. Se vocë estiver tendo problemas de congestionamento, aconselhamos a fazer o download da gravação no seu PC.— O arquivo tem 318k. Download da gravação com o som do inferno

NOTA: Se vocë não dispõe do RealAudio vocë pode baixá-lo gratuitamente agora mesmo. 

fonte: www.portalocaminho.com.br

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

GRAMÁTICA MISSIONÁRIA


Só há dois tipos de reação quando alguém se depara com a palavra Missões.

Há os que preferem conjugar os verbos adiar, esquecer, calar, desfrutar, estagnar-se.
Há os que escolhem os advérbios depois, amanhã, talvez, futuramente, nunca.
Para esses a vida é definida pelos substantivos tristeza, decepção, vergonha, descompromisso, deslealdade.

Há os que preferem conjugar os verbos falar, amar, orar, sustentar, enviar, comprometer-se, crescer.
E escolhem os advérbios hoje, agora, diariamente, já.
Para esses, a vida é definida pelos substantivos alegria, realização, compromisso, lealdade, crescimento.

E você, que verbos prefere conjugar? Que advérbios escolhe? Que substantivos definem sua vida?


Elian Martins