sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

O pluralismo dos idiotas úteis

Aqui em Belém ocorre o famigerado Fórum Social Mundial, reunião das esquerdas mundiais, cujo slogan é “outro mundo é possível”.Uma coisa particularmente me impressionou quando assisti aquela legião de comunistas, socialistas, anarquistas, ripongas, desocupados, bêbados, maconheiros, negros racistas, índios paganistas, eco-terroristas, eco-chatos, Movimento dos Sem-Terra, dos sem-casa, dos sem-mulher, dos sem-homens, dos sem-cérebros, homossexuais enragès, abortistas, defensores das tartarugas, adeptos da União do Vegetal, lésbicas odientas com o macho e toda sorte de idiossincrasias estranhas, nas ruas. É que esses movimentos são realmente plurais, só que com uma incrível diversidade de estupidez. Aqueles seres exóticos, que dizem combater a “ditadura do pensamento único”, quase sem exceção, sonham com modelos totalitários, que são diametralmente opostos à sorte de loucuras manifestas como ato de rebeldia. De fato, parece que a revolta foi bastante explorada pelas esquerdas: as causas mais contraditórias, mais absurdas, tornaram-se bandeira de promoção política delas. Só que a rebeldia comum de alguém que participa do Fórum Social Mundial é o protesto da criança mimada, do adolescente desmiolado, do adulto que não cresceu. Reivindicações que são inócuas, incoerentes. Ou na pior das hipóteses, suicidas.

Suicidas, precisamente porque aqueles movimentos, em sua totalidade, são antiliberais. Chega a ser de uma comicidade que esse fórum só exista por conta de uma sociedade individualista, formada por leis, Constituição, Estado de Direito, liberdades de consumo capitalista. Preocupações e zelos com subjetividades, mesmo as mais neuróticas, só existem em nossas comportadas democracias liberais. E, no entanto, vê-se o ecologista xiita reverberando contra a industrialização e o capitalismo e usando um celular ou uma câmera fotográfica de última geração, rindo como um turista idiota na foto. Outro defende o casamento homossexual e levanta a bandeira palestina, apoiando a causa fanática do grupo terrorista islâmico Hamas ou do Irã. Muitos falam de paz, quando acham que a causa de todos os males são os Estados Unidos e as democracias ocidentais. Bandeiras de Cuba e do Partido Comunista tremulando é que não faltam. E aí aderem a utopias grotescas e regimes tirânicos como Cuba, Venezuela e atualmente a Bolívia, que criou uma constituição“socialista”. Façamos uma observação: na Constituição boliviana, os direitos individuais só servem de enfeite. O governo formado por Evo Morales não foi feito para proteger o individuo do Estado, mas para alargar o poder estatal e esmagar o indivíduo. Para certas esquerdas, a constituição é apenas um pedaço de papel.

Se não bastasse o caráter suburbano e mesmo bizarro de alguns membros dos assim chamados “movimentos sociais” e ongs, o Fórum Social Mundial abre espaço para a promoção de grupos delinqüentes e terroristas. Na verdade, a delinqüência é uma regra na esfera ideológica de uma boa parte deles. O famoso MST é um exemplo de ficha criminal invejável para os nossos padrões republicanos. E as Farcs, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, envolvidas com terrorismo e narcotráfico, são convidadas eméritas nestes encontros. Como a moda é falar mal do Estado de Israel, é possível que chamem até representantes do Hamas para palestrar sobre o “outro mundo possível” deles.

Afirma-se que a esquerda vai dar apoio ao terrorista italiano Cesare Batistti, condenado pelo assassinato de quatro pessoas em seu país, nos anos 70. E como não poderia deixar de ser, Hugo Chavez, Evo Morales e Lula serão figuras obrigatórias no insano viés socialista. As platéias bobocas vão aplaudir os facínoras. Com muita droga e suruba.

Curiosamente, o capitalismo, objeto de ódio comum e implacável de toda a esquerda, é, curiosamente, o sustentador do projeto. Quem financia o evento? Justamente os grandes aglomerados financeiros e empresariais odiados pelos militantes vermelhos. A Fundação Ford, que banca o Conselho Indigenista Missionário Mundial, o mega-especulador George Soros, dentre outros e o governo federal, extraindo o bolso dos contribuintes, são os patrocinadores do encontro. E alguém se perguntaria: por que alguns setores do capitalismo financiariam a sua própria destruição? Na verdade, esses grupos econômicos também são antiliberais. Há empresários que parecem seduzidos por um modelo que garanta o mercado só para eles. Com o Estado controlando o mercado e favorecendo a esses fieis servos da burocracia socialista, eles presumem que assim vão destruir os seus concorrentes e reinarem sozinhos na economia. Ledo engano. Lênin diria que estariam vendendo a corda que iriam enforcá-los. Na prática, atualmente, estão doando a corda.

O Fórum Social Mundial é o pluralismo de idiotas úteis, cujo “outro mundo” é a triste vida da Coréia do Norte, de Cuba e de todos os demais sistemas destrutivos do universo. Reúne toda sorte de frustrados e toscos, liderados por gente criminosa e celerada, da pior espécie humana. Neste ponto há de se conjecturar: a esquerda inventou uma forma engenhosa de alienação. Uma alienação politizada, pseudo-cult e “consciente”, ainda que para isso se destrua a consciência racional elementar (até porque, para estes estultos, a normalidade é que é alienante). E neste paraíso sonhado de fuzilamentos sumários, campos de concentração, louvações de tiranos e repetições frenéticas de chavões vazios, os militantes desajustados de todos os estilos marginais sonham em levar este mesmo mundo para o abismo!

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Carta da Missão Portas Abertas - 27/01/09

"De todos os lados somos pressionados, mas não desanimados; ficamos perplexos, mas não desesperados; somos perseguidos, mas não abandonados; abatidos, mas não destruídos. [...] Pois nós, que estamos vivos, somos sempre entregues à morte por amor a Jesus, para que a sua vida também se manifeste em nosso corpo mortal."
2 Coríntios 4.8,9 e 11
 

Neste mês, a perseguição aos cristãos iranianos aumentou muito. Um casal foi preso sem nenhuma acusação e a família não tem notícias sobre o paradeiro dos que estão aprisionados. De acordo com o novo código penal no Irã, o homem deve ser executado e a mulher condenada à prisão perpétua. Leia mais detalhes. Ore pelos que estão presos e por suas famílias, para que Deus envie consolo e faça justiça.

Um partido extremista do Sri Lanka apresentou em 2004 um projeto de lei anticonversão. Depois de muito tempo, e de muitas apelações, ele foi deixado de lado. Com as eleições presidenciais recentes, os cristãos apelaram ao presidente que negasse o projeto e afirmasse a liberdade religiosa no país. Ore para que Deus use as autoridades para que essa lei não seja aprovada.

Houve mais ataque contra os cristãos em BangladeshO pastor Shankar Hazra foi roubado e sua esposa Dipali foi estuprada por um grupo criminoso conhecido na região de Gopalganj. A polícia prendeu dois cristãos inocentes, amigos do pastor. No momento, eles aguardam os próximos passos dos advogados, que estão lutando para libertar os inocentes. Saiba mais sobre o andamento desse caso e ore para que Deus dê sabedoria aos advogados e quebrante o coração das autoridades envolvidas.

Podemos aprender muito com as dificuldades dos nossos irmãos, pois, ao vermos como eles enfrentam as intensas lutas diárias em defesa de sua fé, somos fortalecidos a continuar em nossa caminhada. Temos maneiras de abençoá-los também com algo que está ao nosso alcance: ore por esses irmãos que necessitam tanto do refrigério, força e provisão de Deus.

Que Deus abençoe você,

Renata Eboli,
Marca e Relacionamento

PS: Desde o dia 26 de janeiro o Atendimento da Portas Abertas passou a funcionar das 9h às 18horas, de segunda a sexta-feira. Fora desse horário você pode enviar e-mail para atendimento@portasabertas.org.br, enviar um fax para (0—11) 5181-7525 ou deixar um recado em nossa secretária eletrônica.

www.portasabertas.org.br

E por aqui eles chamam as picuinhas tupiniquins de intolerância religiosa...ficam discutindo a quem pertence o demônio ou quem chamou quem de "viado" enquanto gente é presa, torturada e morta por causa daquilo que crê.


terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Educação pervertida


Intrusivas políticas estatais deixam famílias fracas, confusas e vulneráveis

Julio Severo

De acordo com o jornal O Globocada vez mais pais aflitos recorrem à Justiça para resolver os problemas de seus filhos. “Seu juiz, trouxe o meu filho aqui porque não sei mais o que fazer” é frase ouvida com frequência nas salas de audiência. Depois de anos de doutrinação de psicólogos contrários a limites firmes e disciplina, nem psicologia nem psiquiatria estão conseguindo oferecer solução para as famílias. Pais desesperados pedem socorro a juízes até para questões mínimas de limites para os filhos. É essa a função verdadeira dos juízes?

Famílias do passado tinham autonomia e filhos delinqüentes eram raridade

No passado, qualquer família tinha autonomia, disposição e proteção para resolver seus próprios problemas. Um filho que havia cometido desobediência grave era surrado até com pedaço de pau. A desobediência morria com tanta eficácia que as gerações passadas tinham problemas, mas não de delinqüência juvenil, que era resolvida de forma enérgica. O Estado nem pensava em desafiar a autoridade e direitos dos pais na fundamental responsabilidade de criar os filhos.

Pequenos roubos e desafios eram tratados ao rigor do clássico “arreio”. Um senhor contou-me que, ao ser pego com uma revista pornográfica na adolescência, seu pai lhe deu uma surra tão forte que ele foi curado da pornografia. É desnecessário dizer que, mesmo sendo pobre, ele não se tornou delinqüente, nem precisou resolver suas frustrações em drogas, prostituição e crimes. Ele se tornou um homem trabalhador, querido e respeitado.

Enfim, os pais do passado tinham plena autonomia para corrigir os problemas de comportamento de seus filhos. Hoje, os pais não têm nenhuma autonomia. Eles têm medo.

Tente colocar seu filho para trabalhar num negócio da família — prática universal durante milhares de anos —, e agentes estatais do Conselho Tutelar lhe mandarão uma intimação desagradável. Será que trabalho para filhos é “nocivo” porque os filhos ficam sem tempo para se envolver com bebidas, drogas, farras e sexo?

Tente surrar seu filho com uma vara, impondo limites inegociáveis e rígidos. Novamente, agentes estatais, pagos com o dinheiro suado dos próprios pais, farão seu trabalho sujo de intromissão.

Por outro lado, nas escolas públicas crianças são doutrinadas acerca de seus direitos e de como denunciar seus pais se eles não se conduzirem conforme as imposições do Estado. Alunos são ensinados sobre os limites dos pais, enquanto o próprio Estado quebra todos os limites morais ao apresentar o sexo antes do casamento ou a relação homossexual como coisas normais. Ai do pai ou da mãe que discordar dessa educação imposta pelo Estado!

Diante disso, como impedir a desestruturação da família, quando o próprio Estado está envolvido na destruição da autoridade dos pais?

Os pais perderam sua autonomia necessária. Com o estrangulamento estatal dos direitos dos pais, as famílias naturais mal conseguem respirar.

Hoje, quem tem autonomia sobre as decisões da família é o Estado. Não que essa seja a sua competência, mas como está difícil acabar com a criminalidade real — o cronômetro do fracasso estatal agora marca mais de 50 mil assassinatos por ano no Brasil —, o governo prefere interferir na família, a fim de mostrar que está trabalhando. (Reconheça: não é nada fácil o Estado mostrar eficiência e trabalho com brutamontes assassinos!)

Beco sem saída para as famílias

O resultado? Famílias se desintegrando e que não sabem mais o que fazer. Elas estão num beco sem saída. Se cruzam os braços, são acusadas de negligência. Se usam o método tradicional e eficiente da vara, são acusadas de criminosas e abusadoras de crianças — sem mencionar que os psicólogos e psicanalistas ficarão furiosos, pois perderão boa parte de seus clientes. A única opção que o Estado lhes deixa é (tcham, tcham, tcham) obedecer ao Estado.

Na matéria de O Globo, um juiz desabafa: “O trabalho que fazemos aqui é muito mais social do que judicial”. A declaração é do juiz Marcius Ferreira, há um ano titular da Vara da Infância e da Juventude.

Juízes e autoridades estatais deveriam se envolver em questões de competência das famílias? Não são os pais que devem lidar com crianças e adolescentes desobedientes? Juízes e autoridades estatais deveriam lidar com jovens criminosos, não desobedientes. Criminoso, seja de que idade for, tem de ser tratado criminalmente pelos juízes — sem nenhuma impunidade. Filhos desobedientes (não criminosos) devem ser tratados pelos próprios pais.

O Globo então relata:

Preocupada com o avanço do fenômeno, a conselheira Andréa Pachá, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), disse que a família antigamente era estruturada de maneira mais vertical, e a autoridade nem sequer era discutida.

— Já as novas famílias, resultado de sucessivos divórcios e novos casamentos, são mais democráticas e já não encontraram espaço adequado para impor limite. Essa demanda acaba chegando à Justiça e gerando distorções — lamenta.

O divórcio e o recasamento, evidentemente, deixam muitas famílias sem estrutura e autoridade para impor limites e disciplina nos filhos. A situação das mães solteiras, cujos filhos são responsáveis por 70% da delinqüência e crimes juvenis, é o maior fator de problemas. Como resolver o aumento de assassinatos cometidos por adolescentes e jovens quando o governo incentiva a situação das mães solteiras?

Em vez de proteger e incentivar a família natural, o que o governo faz para dar soluções? Facilita os divórcios. Para garantir o caos social, o Estado impõe como padrão não a família natural, mas a família destruída. Carteiras de identidade e outros documentos omitem vergonhosamente o nome do pai, a fim de não ofender crianças concebidas por mãe solteiras. Assim, o Estado trata a família natural com descaso e abuso, elevando as exceções trágicas a nível de respeito e padrão.

A omissão comprada da imprensa

O pior é que a imprensa não colabora para revelar a verdade, apontar os erros e mostrar quem são os culpados reais. Quando noticiam os problemas das famílias, a imprensa omite completamente o papel do Estado como um dos grandes provocadores de problemas. Pelo contrário, o governo é apresentado como a Grande Solução. Não é para isso que a imprensa é paga?

A imprensa tem escolha, a não ser se vender? Anos atrás, o comunista José Dirceu (que, pela total ausência de arrependimento público pelos seus crimes, ainda pode ser considerado terrorista comunista) telefonou para a TV Record para “conversar” sobre o jornalista Boris Casoy, que insistia em noticiar os escândalos do governo Lula. Dirceu insinuou que a Record poderia perder o patrocínio de empresas estatais, que parariam de investir milhões em comerciais na televisão que se diz evangélica e a favor da família. Logo depois, Casoy foi despedido.

Quer persuadir um dono de TV? Ameace suspender o patrocínio milionário de anúncios comerciais! Esse tipo de negociação é infalível. E o governo faz essa chantagem usando nosso próprio dinheiro.

Genuína liberdade de imprensa indica a raiz dos problemas

Qual é então o jornalista que ousará imparcial e objetivamente apontar a verdade de que o Estado tem participação fundamental na destruição das famílias e seus valores? Resta então a um escritor como eu, que não depende de patrocínio da Petrobras ou outra gigante estatal amordaçadora, a responsabilidade de mostrar os fatos como são.

Não é a toa que o público respeite tanto alguns blogs. Onde mais encontrar genuína liberdade de imprensa?

Enquanto o jornalista vendido revela o que o Estado quer ver, o escritor livre revela ao público o que precisa ser mostrado — doa a quem doer. E quem está reclamando de dores é o próprio Estado.

Fora dos blogs, a castração estatal sobre a grande imprensa é implacável.

Como escritor livre, tenho a liberdade de dizer que os Dez Mandamentos, que são padrão legal e universal para toda a humanidade, apontam Deus e em seguida os pais como prioridade de respeito. Nem mesmo as igrejas podem ocupar esses lugares. Aliás, até mesmo as igrejas e o Estado devem respeitar o papel de Deus e dos pais na sociedade.

Estado voraz X família vulnerável

Contudo, o Estado exige estar acima tanto de Deus quanto dos pais, cobrando obediência absoluta até mesmo em áreas que não lhe pertencem. O resultado é o que todos podemos ver em toda a sociedade.

No passado, se um filho ousasse levantar a voz para o pai ou para a mãe, levava do pai um tabefe ou pior. Hoje, filhos levantam a voz, a mão e o braço para os pais, sem medo e com autoridade. E ai do pai ou mãe que ousar levantar a voz e a mão ao filho delinqüente de tanta doutrinação estatal — os abutres estatais dos conselhos tutelares estão prontos para cair em cima da vítima. Essa invasão da autonomia da família, onde o pai é proibido de exercer sua autoridade de disciplina sobre o filho desobediente, é fruto do ECA — presente do Estado.

Hoje, menores de 18 anos levantam facas e armas para matar, e realmente matam — quantos quiserem. E o que recebem de castigo? Internamento em instituições de reabilitação até os 18 anos. Essa perversão de tratamento impune a um criminoso é fruto do ECA — presente do Estado.

É de admirar então que pais e mães estejam confusos, desesperados, desorientados, frustrados, aflitos e sem saber o que fazer? É de admirar que eles estejam recorrendo a juízes para lidar com a desobediência dos filhos que no passado era facilmente resolvida por qualquer pai minimamente consciente de seus deveres e responsabilidades?

O Estado, com a cumplicidade de ONGs maritacas sugadoras de impostos, impõe políticas prejudiciais, abusivas e absurdas às famílias e depois, debaixo do nariz e do acobertamento da mídia comprada, dá meia volta e joga a culpa em tudo e em todos. Ou então a própria imprensa comprada assume o trabalho sujo de culpar a tudo e a todos. Todos são culpados, menos o Estado e a mídia liberal. Mera coincidência?

A mídia finge que cobra e critica o governo, o governo finge que cobra e critica a mídia, mas a família não precisa fingir nada, pois é ela que está sendo atingida pelo fogo real dos dois lados.

Com o Estado provocando danos, se intrometendo onde não deve e mantendo a grande imprensa amordaçada e encoleirada através de chantagens legais, políticas e financeiras, as famílias não têm autonomia, não têm direitos e não têm liberdade. Ninguém reclame, pois, do estado das famílias brasileiras e da delinqüência dos jovens. Preocupemo-nos, em vez disso, com os falsos amigos da família: o Estado, que promove leis que fazem mais mal do que bem; e a mídia liberal, que mantém seu acobertamento fiel sobre os atos anti-família do Estado.

Os falsos amigos não se traem. Não é a toa que para lançar sua campanha para destruir a autoridade dos pais para disciplinar os filhos, o governo Lula tenha escolhido Xuxa como representante da mídia comprada. Deixando de confiar neles, as famílias estarão dando um importante passo para a sua estruturação.

Fonte: www.juliosevero.com

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Pentecostais maquiadores

A Nova Era chegou e as evidências estão dentro da igreja evangélica, especialmente a igreja pentecostal. Isto mesmo, os evangélicos e pentecostais outrora guardiães da fé e da doutrina apostólica são os maiores sinalizadores de que outra era chegou, porque cederam lentamente ao “espírito” que opera por trás desta Era que surgiu. “Espírito” sobre o qual João e Paulo se referiram no passado. A aceitação dos padrões de comportamento sociais tão duramente combatidos no passado é visível na igreja. Termos bíblicos como prostituição, lascívia, mentira, engodo, etc. desapareceram do glossário pentecostal.

Pastores, líderes, bispos e apóstolos passaram a ter “sonhos” políticos de governar a nação; a mensagem de renúncia ao prazeres do mundo deu lugar à mensagem de prosperidade. Os cristãos sonham em ficar ricos. Os pastores esbanjam riquezas e bens materiais. Alguns costumam ir para suas casas de descanso em helicópteros, carros blindados e assistem o mundo em sua grande tela plana, enquanto os milhares de membros nem televisão sequer são permitidos ter, ou são incentivados a não possuir riquezas, como é o caso dos membros de uma das grandes igrejas pentecostais, a Igreja Deus é Amor.

Líderes pentecostais participam de encontros pela unidade, paz e compreensão mundial com políticos ateus, com positivistas, com líderes religiosos budistas, hinduístas, com os líderes da igreja do Rev. Moon, com líderes afros, e firmam acordos de paz e compreensão, e, percebendo ou não, sutilmente abandonam a mensagem do Cristo crucificado e aceitam a mensagem do Jesus universal.

Sim, porque o Jesus universal, aquele Jesus carinhoso, bom, que pregou a paz e viveu entre os homens pode ser aceito por todos os segmentos religiosos. Esquecem que a nova religião universal congrega em seu seio todas as religiões do mundo, e esses líderes pentecostais recebem o Papa da igreja de Roma, reverenciam-lhe, reúnem-se com o líder tibetano exilado, etc., negando o Cristo que esses líderes desprezam.

Mas, não apenas isso. A mensagem pentecostal perdeu sua essência, sua agressividade evangelística, seu didaskalós ou doutrina, e seus pastores acolhem em seu seio gente e políticos de todos os tipos e matizes para o diálogo; pessoas que participam de suas reuniões de ceia – antes uma reunião restrita aos membros da congregação – e comungam da mesma “fé”. Os pastores televisivos precisam ser politicamente corretos se quiserem continuar a ter espaço na mídia, e as leis de todos os países tem como objetivo hoje suavizar as demandas do discipulado a Cristo.

Quase ao fim da caminhada lembrei-me da posse do Barak Obama como presidente dos Estados Unidos. Enquanto escrevo este artigo ele ainda não tomou posse. Vi a agenda dos pregadores. Tempos atrás o maior pregador do século XX, Billy Graham pregava e orava na posse de presidentes, e era dele a frase, “a Bíblia diz” repetida por pregadores em todo mundo. Hoje, na posse de presidentes e governadores ninguém pode dizer, “a Bíblia diz” com a autoridade de Billy Graham, porque os pregadores mais lúcidos e famosos são os que trabalham pela paz e compreensão das raças e das religiões, e não os que declaram a supremacia da palavra de Deus, o Cristo de Deus e a Bíblia sobre as demais coisas.

Um nova era chegou para ficar e traz pintada de a Era de Aquários, em que a universalidade, direitos e a inclusão são os temas principais que devem ser pregados, ocupando o espaço que era dado ao Cristo, na Era do Cristo crucificado. Sim, porque a Era da cruz, da renúncia, do amor a Deus, da dedicação, da confrontação ao pecado, da vida santa vivida na contramão do sistema, lenta e sutilmente vem desaparecendo até que Aquário domine o cenário mundial. É uma era em que o mundo se reveste de fé, mas não a fé que Jesus espera encontrar em seu regresso.
“Inevitavelmente, virá uma transformação total em toda essa ordem de coisas. A Ciência, a Filosofia, a Arte e a Religião deverão unir-se totalmente à luz da Gnose”, aborda um dos sites de Nova Era.

Esta é a era da inclusão religiosa. Inclusão de tudo. Rick Warren fará a oração de posse de Obama, porque ele não representa nem os radicais discípulos de Cristo nem os tantos liberais. Ele está inserido entre os “mornos”, os que não tomam posição alguma perante a sociedade. Exatamente os que Jesus condenou na igreja de Laodicéia. A mornidão. Nem frio nem quente. O espírito da Era de Aquários é o de não-comprometimento com esta ou aquela doutrina; o espírito da paz universal; de se viver bem com todos. De não se fazer oposição.

Obama escolheu a pastora liberal Sharon E. Watkins para pregar no Culto de Oração Nacional que ocorrerá na Catedral Nacional ao dia seguinte de sua posse à presidência. Junto a ela estará a figura de Ingrid Mattson, a primeira mulher a presidir a Sociedade Islâmica da América do Norte que fará uma oração. Islamismo e protestantismo sem diferenças, abençoando o novo presidente. Alá e Jeová de mãos dadas. Ódio e Amor juntos pela paz mundial.

Billy Graham o homem que dizia “a Bíblia diz” foi substituído, não por outro de sua “espécie”, mas por pregadores que não trazem problemas ao novo presidente. O bispo Gene Robinson, que assumiu publicamente sua relação homossexual com outro homem, e pivô da divisão da denominação anglicana, conselheiro de Obama fará a oração de invocação. O evento ocorre por esses dias antes da oração cerimonial de Warren.

A Bíblia sobre a qual Obama faz o juramento, a base de fé da antiga sociedade americana agora é vista apenas como uma tradição da história, e amuleto espiritual.

Citei apenas o que ocorrerá durante a posse de Obama como exemplo de como uma nova era entrou, deixando para trás lentamente a era de Cristo. Sim, porque o Jesus homem, o pregador da paz, o inspirador de livros de autoajuda, o Jesus que vende, o Jesus do Mercado é aceito por todas as religiões, enquanto o Jesus, chamado Cristo, o Salvador da humanidade está sendo deixado de lado, especialmente por grande ala da igreja pentecostal. É de lastimar que a igreja pentecostal esteja ornando a estrada por onde o futuro homem da iniqüidade caminhará e estabelecerá seu governo mundial. Os líderes pentecostais no mundo e no Brasil andam de mãos dadas com os líderes religiosos do mundo. É a paz, a inclusão a nova ordem mundial.

Ver pastores pentecostais sendo fotografados ao lado de pessoas que nada tem de cristãos é evidência de como as duas eras, a de Cristo, o Ungido e a de Aquários ou da Nova Era intrinsecamente se entrelaçam pavimentando a história.

Concluindo, posso afirmar que de maneira lenta e inexorável entramos numa era em que a doutrina apostólica, e a doutrina de Cristo foram maquiadas para poder se encaixar na nova ordem mundial. E os grandes maquiadores temos sido nós, os pentecostais.

trecho de "Entramos numa Nova Era", texto de João A. de Souza Filho

Fonte: Pavablog

Contrariando a opinião de muitos cristãos humanistas, a tolerância religiosa não requer necessariamente uma posição ecumênica.
Obs: Apesar do título do artigo e seu conteúdo de referir aos classificados como "pentecostais", essas atitudes não são exclusivamente deles. O texto pode ser aplicados à vários segmentos evangélicos independente de suas linhas teológicas.

sábado, 24 de janeiro de 2009

Mal-estar

Estou passando por um tempo de repulsa e mal-estar só de ver tanta porcaria na blogosfera.
Ainda bem que não estou engolindo, senão já teria morrido de intoxicação espiritual.
Algumas são permeadas de coerência. Outras enfeitadas de bondade e justiça divinas, mas as intenções e motivações purulentas dos autores são visíveis.
O poder de uma verdade depende também da motivação daquele que a proclama.
Vivo um misto de sentimentos. Não sei se choro ou se vomito.
Estou esperando me acostumar com o cheiro para voltar a escrever algo edificante e coerente.
Meu medo é de me acostumar tanto que me torne cínico. Não sou melhor do que eles.
Enquanto isso, como um animal ferido, fico na minha toca em silêncio, lambendo as próprias feridas.
Preciso manter, pelo menos, a sanidade mental.
Sei que preciso orar e aguardar...até que a noite da alma encontre os raios da manhã.

Pr Julio Soder

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Meu pai é normal.


Meu pai é uma pessoa normal.
Ele tem sentimentos de uma pessoa normal.
Ele ama, se alegra, se entristece, se ofende, se ira e tem ciúmes.
Por ser pessoa normal é possível provocar estes sentimentos nele.
Herdei dele esses mesmos sentimentos. A diferença é que ele tem esses sentimentos por motivos corretos, numa medida adequada e na hora apropriada. Eu os tenho e os manifesto conforme o meu entendimento, pois são filtrados pelo pecado e egoísmo.
Eu amo meu pai. Eu o admiro.
Por isso os sentimentos que o atingem também me atingem e me abatem poderosamente. Talvez por serem filtrados pelo pecado e egoísmo.
Quando alguém atribui a ele algo que ele não disse eu me entristeço.
Quando alguém aprova o que ele odeia eu me ofendo.
Quando um ateu diz que ele não existe ou que não é pai eu me iro.
Quanta coisa tenho ouvido e lido a respeito dele que me faz chorar.
Como se diz e se escreve arrogantemente coisas sobre ele sem temor algum.
Como se calunia a sua pessoa e despreza-se a sua bondade que me dá vontade de gritar.
Sei que ele não precisa da minha defesa. Mas como ficar impassível quando alguém desonra uma pessoa amada.
Quem não reagiria quando alguém ofendesse sua mãe, ou seu pai ou sua esposa, figuras terrenas imperfeitas, quanto mais a um perfeito pai?
Quantos ficam indignados contra as injustiças e preconceitos humanos e não reagem contra as ofensas ao mais amável e bondoso dos seres.
É bem possível que isto seja imaturidade de minha parte; mas eu também não gostaria de atingir um nível de "maturidade" que nada sente quando o que meu pai pensa é contrariado ou distorcido.
Eu sou anormal.
Meu pai é única pessoa normal.
Na verdade ele é o padrão de normalidade. Padrão que, na sua própria linguagem, é chamado de:
Santo!

Pr Julio Soder


sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

O mundo acaba em casamento...


Alessandro e Maita casam amanhã.
Os pais nunca estão preparados para verem os filhos casarem. Eles sabem que relacionamentos são difíceis e a adaptação um ao outro é constante. Mas têm dúvidas se os noivos sabem disso.
Creio que é por isto que Deus manda que deixem pai e mãe e fiquem longe da vista deles, para que eles não sofram vendo o entrevero que vai dar.
Namoraram cinco anos sob as vistas de metade dos pais, pastor e igreja. Tempo suficiente para que se conhecessem e ouvissem um sim de Deus.
Ela, gênio forte, sanguinea, fala muito, turrona.
Ele, aparentemente calmo, fleumático.
Opostos que a natureza testifica que se atraem. E o homem ainda teima em legitimar a pervertida homoafetividade.
Mesmo assim nenhum critério destes é garantia de sucesso e sim um coração quebrantado, perdoador, amoroso e submisso aos princípios de Deus.
Incrivelmente Deus não dá instruções muito detalhadas sobre o relacionamento conjugal mas enfatiza os princípios básicos da função de cada um; onde o homem é o cabeça da mulher e a mulher submissa ao marido. Apesar dos "feminismos" e "machismos" e exageros no cumprimento destes princípios, Deus sabe o que faz e este é o ponto de partida para um casamento santo, mesmo parecendo arcaico.
No reino de Deus sobre a terra Jesus revelou a Sua glória num casamento e tudo converge para um casamento entre o Senhor e a noiva Igreja; as bodas do Cordeiro está sendo preparada, numa grande festa.
"Não é bom que o homem esteja só"...
Além da confirmação divina, Alessandro e Maita têm também um elemento indispensável que os recomenda à união: Eles se amam.
Neste tempo de testes e provações esse amor sobreviveu e parece ainda mais disposto a enfrentar uma vida inteira com coragem.
Com certeza precisarão de ajuda e terão que ser humildes para procurá-la e aceitá-la; e pela graça e misericórdia de Deus eles têm referencial à volta.
Como pais, nossa oração é que amem a Deus e possam ouvir de seus filhos o que temos ouvido de nossos filhos estes anos todos: Que seus casamentos fossem como o de seus pais.
Como pais da noiva não recebemos um genro e sim um filho. É uma familia colorada recebendo um filho gremista. Espero que isto não seja contagioso.

Pr Julio Soder