sábado, 28 de fevereiro de 2009

O morto não se defendeu


O mercado não se sacia nunca. Ele exerce a sua opressão e seu desejo de domínio não tem limites. Também não admite ninguém fora das suas garras. Quando encontra alguém fora do seu domínio, ele vai cercando o território com suas leis até sua vítima não ter mais para onde fugir e aí a suga mais e mais. Dá, dá é o seu lema.
Por trás de toda campanha que visa, aparentemente, o bem estar e a segurança coletiva, estão os interesses econômicos. Isto inclui reportagens pagas pelas empresas interessadas.
O mercado agora avistou mais uma vítima que não estava sob o seu controle total. São os motociclistas.
Apesar de já ter os motociclistas (veículo de quem tem pouco dinheiro, quem tem compra carro) debaixo do seu jugo com a cobrança de IPVA, Seguro (caríssimo se comparado ao valor do veículo), Licenciamento e mais taxas e correrias para sustentar aquela máfia que vive do setor, agora, em nome da segurança de trânsito, as exigências estão maiores.
É que o mercado descobriu que as algemas dos motociclistas ainda não estavam bem apertadas. Descobriu que motociclista não é escravo do transporte coletivo e nem da Petrobrás. "Estava muito barato para eles rodarem para lá e para cá e ainda não sofrerem com o congestionamento. Quem quer ter tamanha liberdade e autonomia deve pagar caro".
Então o mercado encomendou reportagens, numa campanha velada contra os motociclistas, para justificar o espólio.
Em nome da segurança do trânsito pagou matérias para levar a opinião pública a pressionar as autoridades, dizendo que o número de acidentes de trânsito envolvendo motos aumentara consideravelmente (na verdade, o índice continua o mesmo; o número de acidentes aumentou porque o numero de motos também aumentou).
A mídia constantemente exibe filmagens de algum engraçadinho fazendo gracinhas em uma moto, tentando sensibilizar e convencer a população e as autoridades de que os motociclistas são irresponsáveis e imprudentes (o que não é verdade: a grande maioria deste tipo de acidente acontece porque neste país há um desrespeito aberto aos motociclistas - o maior detona o menor). Os motoristas de veículos maiores não são ensinados a conviverem com as motos no trânsito. 
Nos inquéritos de acidentes de trânsito, geralmente o motoqueiro não pode se defender, nem contar a sua versão, nem contradizer a outra parte pois ele geralmente morre no acidente.É mais fácil dar a culpa da imprudência para o morto.
Já chegaram até a falar em proibir as motos de circular no corredor entre os carros - ridículo - quer aumentar os congestionamentos? Moto foi feita para isso. Moto não é carro para ficar ocupando o espaço de um.
A implicância e as exigências sobre os motociclistas estão sendo vergonhosas.
Eles não sabem mais o que fazer para arrancar o dinheiro do povo deste país.
Vocês querem acabar com a gente? Pois não vão, não. A gente se prolifera, bicho.

Veja o vídeo: MOTOBOY

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Paranóia sociológica



Olavo de Carvalho

Terminei o antigo anterior dizendo que a teoria da “violência simbólica” pressupunha ou uma megaconspiração cujos traços documentais desapareceram para sempre, ou o milagre de uma intenção inconsciente ser capaz de manipular o inconsciente alheio com a precisão de um cálculo matemático. Se as duas hipóteses são francamente dadaístas, à segunda vem acrescentar-se ainda mais um fator complicante. Para que os educadores fossem induzidos a trabalhar inconscientemente para os interesses da burguesia, teria sido preciso que a burguesia os manipulasse para esse fim, o que supõe que os capitalistas fossem educadores ainda mais hábeis do que os educadores profissionais, impondo a estes, por meio de “violência simbólica”, as normas e padrões de uma violência simbólica de segundo grau que, inconscientemente, eles deveriam repassar à multidão dos dominados. Também não há registro histórico de que isso jamais tivesse acontecido, é claro.

Ora, se a teoria da educação como “violência simbólica” não corresponde a nenhum fato objetivo, a nada que tenha acontecido historicamente, de onde é que ela extrai sua força de persuasão, a aparência de verossimilhança que a torna aceita, de umas décadas para cá, como uma grande verdade sociológica?

A resposta é escandalosamente simples. Toda a documentação que não existe sobre o planejamento da manipulação psicológica burguesa existe, em abundância, sobre a manipulação educacional revolucionária e socialista. Milhares, centenas de milhares de livros, artigos acadêmicos, atas de assembléias de professores e estudantes, revistas educacionais, circulares de sindicatos, filmes, vídeos etc., sem contar as obras completas de Antonio Gramsci e do próprio Pierre Bourdieu, atestam a existência de enormes trabalhos empreendidos para implantar na cabeça das crianças os valores e condutas que os revolucionários julgam convenientes para transformar os estudantes em massa de militantes ou simpatizantes da causa revolucionária, bem como para fazer com que os agentes desse empreendimento passem despercebidos e os efeitos de suas ações sejam vivenciados como transformações espontâneas do processo histórico. E isto não é uma interpretação que eu esteja fazendo. Os próprios revolucionários declaram que esse trabalho tem de ser feito e explicam como ele deve ser feito. A frase de Antônio Gramsci citada no artigo anterior é o resumo da coisa toda. A “revolução cultural” opera-se por meio de mudanças sutis e quase imperceptíveis do imaginário popular – do “senso comum” como o chama Gramsci –, de tal modo que tudo pareça espontâneo e que a vontade do Partido não se imponha como ditado autoritário de uma organização política em particular, mas como decorrência involuntária e anônima da natureza das coisas, como “autoridade onipresente e invisível de um imperativo categórico, de um mandamento divino”.

Mais do que pôr em prática a máxima leninista “acuse-os do que você faz, xingue-os do que você é”, Bourdieu inventa seu inimigo à imagem e semelhança do que ele próprio está fazendo. A famosa “violência simbólica” da cultura burguesa, não existe senão como projeção invertida da educação revolucionária. Ela é, em toda a linha, uma criatura do imaginário militante. É precisamente por só existir como fantasma na alma doente dos revolucionários que a pedagogia burguesa não apenas deixa de oferecer qualquer resistência visível ao avanço da educação revolucionária, mas ainda a protege e fomenta, oferecendo ao educador antiburguês todos os meios de ação disponíveis, acompanhados de honrarias e recompensas. Não há establishment educacional no mundo burguês que não tenha em Pierre Bourdieu o seu queridinho, o seu enfant gâté, infinitamente badalado e paparicado. Na verdade, a maioria dos educadores de grande sucesso no mundo burguês são todos revolucionários – John Dewey, Celestin Freinet, Paulo Freire, Jean Piaget, Emilia Ferrero e tutti quanti –, e é inconcebível que a astúcia maquiavélica dos burgueses que montaram a operação de manipulação invisível descrita por Pierre Bourdieu não tivesse percebido isso e, como uma sonsa, consentisse em promover seus inimigos em vez de seus porta-vozes fiéis.

A “sociologia da educação” de Pierre Bourdieu é não somente uma idiotice: é uma projeção psicótica das ações do próprio Bourdieu e de seus correligionários sobre uma realidade inexistente. É uma doença mental, e seu sucesso se deve precisamente a isso: é mais fácil transmitir o vírus de uma moléstia incapacitante do que algum conhecimento da realidade.

Fonte: Diário do Comércio, 12 de fevereiro de 2009

Divulgação: www.juliosevero.com

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Uma sociedade virada do avesso



Percival Puggina

Todo dia, toda hora, nos defrontamos com o avanço dos males sociais. Violência, perversões, criminalidade, drogas, epidemia de gestações na adolescência exibem a face assustadora de uma sociedade que se extraviou dos limites. Uma sociedade que, por infinitos modos e tecnologias, muito mais deseduca do que educa. Uma sociedade onde o balconista do bar comete delito se vender cigarro a uma menina de 12 anos, mas sai na boa se a levar espontaneamente para a cama.

O desastre que descrevo ganhou marco importante com os rebeldes franceses de 1968 e com seu slogan “il est interdit interdire!” – é proibido proibir. Malgrado ser flagrante contradição em termos, a regra ganhou os pensadores “progressistas” da época e se espalhou pela sociedade do Ocidente, atingindo um dos fundamentos da ordem social – o princípio da autoridade. Proibições inibiriam a criatividade. Todo “não” proferido para uma criança mutilaria sua capacidade de ser autônoma. E toda a autoridade restou delegada ao ilusório templo de uma coerência interna, cada vez mais falsa, onde estar de acordo consigo mesmo ganha prioridade em relação a estar de acordo com a verdade, e onde a mera sugestão de que existam verdades é entendida como pura insolência.

Todo professor, preocupado com bem educar seus alunos, proclama, agora, a imensa dificuldade de o fazer perante a furiosa indisciplina instalada nas salas de aula. Poucos pais que não tenham chutado o balde de suas responsabilidades deixam de reportar o atrofiamento de sua autoridade e fracassos em suas tentativas de impor limites. Estou falando do mundo e da vida.

O que ocorre sob nossas janelas e nos chega pelo noticiário não faz mais do que expressar decorrências de uma mentalidade que primeiro abalou e agora destrói as instituições. Quais instituições? Nada de importante, apenas coisas fora de moda e motivos de troça, assim como família, igreja, poderes de Estado, escola, hierarquias num sentido amplo, bem como tudo que daí deriva: ordens, mandamentos, leis, obrigações, direitos alheios e até mesmo aquele bolorento respeito natural pelos mais velhos. Sem instituições não há autoridade e sem autoridade não se preservam valores.

Sou conservador por manter uma inconformidade juvenil perante esse retrato. Diariamente não penso o mundo como quem está saindo, mas como quem está chegando. Sei (e creio que poucos deixam de saber comigo) que o vício é a adesão a hábitos que levam ao mal, e que a virtude, pela calçada oposta, é a adesão a hábitos que conduzem ao bem. Sei que uma sociedade se ergue pela vereda da virtude e desanda pelas avenidas do vício. E sei que o oxigênio da virtude flui pelas instituições, que precisam ser sólidas e, também elas, virtuosas: família, Igreja, Estado, escola e assim por diante. Você já se perguntou por que são os alunos das duas instituições educacionais militares do Estado os mais bem colocados em todas as avaliações de desempenho?

Não sem pesar reconheço que este artigo será visto como “careta” e politicamente incorreto, de uma ponta a outra. Com efeito, construímos uma sociedade na qual a virtude se oculta encabulada e o vício ganha posição de relevo; onde aquela fica reservada ao foro mais íntimo e este é proclamado do alto dos telhados. Depois, repete-se o que não me canso de denunciar na área política: totalmente desinteressados das causas, passamos ao xingamento das consequências.

Fonte: ZERO HORA de 15/02/2009

Divulgação: www.juliosevero.com

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

O respeito pelo mistério


Ponderando sobre as regras de Deus para as questões humanas, devemos evitar dois erros comuns.
Embora a bondade de Deus (assim como a sua severidade) possa, às vezes, ser claramente discernida na história, outras vezes as causas dos eventos podem estar escondidas. Isto leva alguns a imaginar que os assuntos humanos rodopiem na confusa cegueira da sorte, enquanto outros falam como se Deus estivesse se divertindo, sacudindo a Humanidade para cima e para baixo como uma bola. Os cristãos, por sua vez, crêem que as deliberações de Deus estão de acordo com um motivo maior. Em todos os eventos Seu propósito é também testar a paciência do Seu povo, corrigir a sua imoralidade, domar a sua devassidão, reforçar a sua auto-negação, movê-lo da letargia – ou perturbar o orgulho e combater os planos do inimigo da nossa fé. Não importa o quanto Suas razões específicas possam escapar à nossa percepção, podemos estar certos de que as razões estão nEle. Então podemos exclamar como Davi: “Senhor meu Deus! Quantas maravilhas tens feito! Não se pode relatar os planos que preparaste para nós! Eu queria proclamá-los e anunciá-los, mas são por demais numerosos!” (Salmos 40:05). Dito isto, devemos também notar como Cristo declara que há algo mais nos desígnios de Seu Pai do que meramente o desejo de nos castigar. Pois ele diz sobre o homem cego de nascença: “Disse Jesus: ‘Nem ele nem seus pais pecaram, mas isto aconteceu para que a obra de Deus se manifestasse na vida dele’” (João 9:3). Cristo declara que , se tivéssemos uma visão clara, poderíamos ver, mesmo neste caso, que a glória de seu Pai é brilhantemente mostrada. Logo, não podemos compelir Deus a prestar contas de seus caminhos mas, em humildade, respeitar seus juízos secretos. Por outro lado, quando surge este assunto, muitos expõem tolices monstruosas. Eles sujeitam as obras de Deus ao seu próprio raciocínio, presumindo conhecer Seus juízos secretos e fazem um julgamento prematuro de coisas que são extremamente misteriosas. O que pode ser mais irracional do que insultar os juízos secretos de Deus? Não é de se estranhar que tantos hoje em dia firam a doutrina da orientação divina com o veneno de seus dentes, ou a ataquem com suas injúrias. Nós, cristãos, somos justamente criticados por não estarmos cumprindo os mandamentos de Deus, nos quais a vontade dEle é compreendida de forma mais clara, e não simplesmente sustentando que o mundo seja governado por um Deus sábio. Certamente, até mesmo na Lei e no Evangelho, encontramos mistérios que transcendem a nossa capacidade de compreensão mas, quando Deus ilumina nossas mentes com um espírito de sabedoria, eles não são mais um abismo, mas um caminho no qual podemos andar com segurança – uma lâmpada para guiar nossos pés, uma escola da verdade clara e certa. Mas a admirável maneira que Deus usa para governar o mundo é justamente chamada de abismo porque, enquanto estiver escondida de nós, é para ser reverentemente adorada. Para citar Agostinho: “Assim como não conhecemos da melhor maneira todas as coisas que Deus faz a nosso respeito, devemos, com boa intenção, agir de acordo com a Lei”. Desde que Deus dá a Si mesmo o direito de governar o mundo, seja a nossa lei a humildade e submissão para aceitarmos Sua suprema autoridade. Esta é a única regra de justiça e a mais perfeita causa de todas as coisas – a ilimitada providência dominante, da qual nada flui que não seja correto, embora as razões possam ser ocultas. John Calvin é o autor de “The Institutes of the Christian Religion” (Os Princípios da Religião Cristã).

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Mensagem de uma escola aos pais





Esta é a mensagem que os professores de uma escola da Califórnia
decidiram gravar na secretária eletrônica da escola. A escola exige
dos alunos e dos pais responsabilidade pelas faltas dos estudantes e
pelos trabalhos de casa. A escola e os professores estão sendo
processados por pais que querem que seus filhos sejam aprovados mesmo
com muitas faltas e sem fazer os trabalhos escolares.
.
AQUI VAI A MENSAGEM GRAVADA:
"Olá! Para podermos ajudá-lo, por favor ouça todas as opções:
- Para mentir sobre o motivo das faltas do seu filho - tecla 1
- Para dar uma desculpa para seu filho não ter feito o trabalho de
casa - tecla 2
- Para se queixar sobre o que nós fazemos - tecla 3
- Para insultar os professores - tecla 4
- Para saber por que não foi informado sobre o que consta no boletim
do seu filho - tecla 5
- Se quiser que criemos o seu filho - tecla 6
- Se quiser agarrar, esbofetear ou agredir alguém - tecla 7
- Para pedir um professor novo, pela terceira vez este ano - tecla 8
- Para se queixar do transporte escolar - tecla 9
- Para se queixar da alimentação fornecida pela escola - tecla 0
- Se você já compreendeu que este é um mundo real, que seu filho deve
ser responsabilizado pelo próprio comportamento e que a culpa da falta
de esforço do seu filho não é culpa dos professores, desligue o
telefone e tenha um bom dia! "


sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Encontrando a felicidade

"Não vos entristeçais, pois a alegria do Senhor é a vossa força" (Neemias 8:10).
*
Sempre que eu estou desapontado com alguma coisa em minha vida, eu paro e reflito sobre o pequeno Jamie Scott. Jamie estava tentando uma vaga no time da escola. Sua mãe me disse que ele havia colocado o seu coração nisso e ela temia que não fosse escolhido. No dia em que os alunos seriam premiados com um lugar na equipe, eu fui com ela à reunião que haveria logo após o término das aulas. Jamie correu até ela. Seus olhos brilhavam de orgulho e excitação. "Adivinhe, mamãe", gritou ele, e então disse aquelas palavras que ficaram gravadas como uma lição para mim: "Eu fui escolhido para bater palmas e animar o grupo."
*
A felicidade está à nossa disposição, tanto em grandes como em pequenas coisas. E o segredo para encontrá-la é estarmos diante do Senhor e dispostos a receber o que Ele tem preparado para nós. Nem sempre a felicidade está onde imaginamos que ela esteja. Podemos fazer grandes planos, alimentar sonhos gigantescos e ao final descobrir que não era o que desejávamos.
*
Quando colocamos os planos diante de Deus e aguardamos a Sua direção e bênção, temos a plena convicção de que seja qual for a resposta, nos trará grande regozijo e satisfação. Felicidade é estar no lugar que Deus nos coloca, fazendo aquilo que Ele nos determina e da maneira como Ele deseja que seja feito. Assim acontecendo, nada e ninguém poderá tirar o nosso prazer e alegria.
*
Encontrar a felicidade é encontrar Jesus. Nele não há solidão ou abandono. Com Ele todos os passos levam a campinas verdejantes e águas tranquilas. Com Ele no coração a tristeza se coloca à distância e jamais é convidada a entrar.
"Ó Jesus, agora e sempre, Tu és a nossa Alegria !"

Partindo o bolo da Fé Nomeada e Denominada!




Existem diversas nomenclaturas a que os vários fundadores e criadores de igrejas se apóiam, para que, “suas” casas protestantes e evangélicas sejam por si, um maior destaque, com relevância a ser a única e exclusiva, às vezes, num frenesi eclesiástico, de ser o verdadeiro habitat de Deus...

Nesta relação, apresentamos os diversos nomes encontrados por nosso Brasil, fiquem a vontade para acrescentar outros:

ASSEMBLEIA DE DEUS CANELA DE FOGO
ASSEMBLÉIA DE DEUS COM DOUTRINAS E SEM COSTUMES
ASSEMBLÉIA DE DEUS DA REFORMA UNIVERSAL
ASSEMBLÉIA DE DEUS DO PAI, FILHO E ESPÍRITO SANTO
ASSEMBLEIA MINISTÉRIO DE OSTENTAÇÃO AO REBANHO
ASSOCIAÇÃO EVANGÉLICA FIEL ATÉ DEBAIXO D'ÁGUA
COMUNIDADE ARQUEIROS DE CRISTO
COMUNIDADE DO CORAÇÃO RECICLADO
COMUNIDADE EVANGÉLICA SHALOM ADONAI, CRISTO!
COMUNIDADE PORTA DAS OVELHAS
CONGREGAÇÃO ANTI-BLASFÊMIAS
CONGREGAÇÃO DE PROFETAS JESUS NOSSO REI DOS JUDEUS
CONGREGAÇÃO J. A. T. (JESUS AMA A TODOS)
CONGREGAÇÃO PASSO PARA O FUTURO
CONGREGAÇÃO PLENA PAZ AMANDO A TODOS
CRUZADA DE EMOÇÕES
CRUZADA DO PODER PLENO E MISTERIOSO
CRUZADA EVANGÉLICA DO MINISTÉRIO DE JEOVÁ, DEUS DO FOGO
IGREJA ACEITA A JESUS
IGREJA A CHAVE DO ÉDEN
IGREJA 'A' DE AMOR
IGREJA A ESCOLHIDA
IGREJA A FÉ DE GIDEÃO
IGREJA A SERPENTE DE MOISÉS, A QUE ENGOLIU AS OUTRAS
IGREJA A VIDA É SUA
IGREJA A VOZ DA PEDRA ANGULAR
IGREJA A VOZ DIRETA DO ÉDEN
IGREJA ABASTECEDORA DE ÁGUA ABENÇOADA
IGREJA ABOMINAÇÃO À VIDA TORTA
IGREJA ABRE-TE SÉSAMO
IGREJA ACEITA JESUS
IGREJA ADVENTISTA DA SÉTIMA REFORMA DIVINA
IGREJA ADVENTISTA DEUS É VIDA
IGREJA APOSTÓLICA CRISTÃ TERRA FIRME
IGREJA ARCA DA FÉ
IGREJA ARQUEIROS DE CRISTO
IGREJA ASSEMBLÉIA DE DEUS ADVENTISTA ROMARIA DO POVO DE DEUS
IGREJA ASSEMBLÉIA DE DEUS BOTAS DE FOGO ARDENTES E CHAMUSCANTES
IGREJA ASSEMBLÉIA DE DEUS CAPRICHOSOS NA OBRA DE DEUS
IGREJA ASSEMBLÉIA DE DEUS DA BEIRA DA ESTRADA DE TRIBOBÓ
IGREJA ASSEMBLÉIA DE DEUS DO PAI DO FILHO DO ESPÍRITO SANTO
IGREJA ASSEMBLÉIA DE DEUS DO PAPAGAIO SANTO QUE ORA A BÍBLIA
IGREJA ASSEMBLÉIA DE DEUS DOS REMANESCENTES
IGREJA ASSEMBLÉIA DE DEUS FILHOS E CONSOLAÇÕES
IGREJA ASSEMBLÉIA DE DEUS NOVA CRIATURA REMOLDADA
IGREJA ASSEMBLÉIA DE DEUS RETIRO DAS MANGUEIRAS
IGREJA ASSEMBLÉIA DOS SANTOS
IGREJA ATUAL DOS ÚLTIMOS DIAS
IGREJA AUTOMOTIVA DO FOGO SAGRADO
IGREJA AUTOMOTIVA MÓVEL DO FOGO SAGRADO
IGREJA AVE CÉSAR
IGREJA BAILARINAS DA VALSA DIVINA
IGREJA BAMBOLÊS SAGRADOS
IGREJA BARCO DA SALVAÇÃO
IGREJA BATE PALMAS 40 DIAS
IGREJA BATISTA ANEL DE SELA 
IGREJA BATISTA A PAZ DO SENHOR
IGREJA BATISTA A PAZ DO SENHOR E ANTI-GLOBO
IGREJA BATISTA AS ANDORINHAS DE CRISTO
IGREJA BATISTA BANDEIRAS DA FÉ
IGREJA BATISTA BLESSING BRASIL
IGREJA BATISTA BRASA VIVA
IGREJA BATISTA BRASILEIRA DOS POVOS AGARRADOS À BÍBLIA
IGREJA BATISTA CAMINHO DAS ÁRVORES
IGREJA BATISTA CÓPIA DA PERFEIÇÃO
IGREJA BATISTA DA JUVENTUDE SEM DROGAS E ROCK'N'ROLL
IGREJA BATISTA DA MÃO SANTA


Continua...


Aí está apenas parte da lista. Preciso de mais alguns posts para publicar todos os nomes. Paciência...Deus tem e muita pra aguentar a gente.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Sala de Espera...


Historicamente, estamos numa sala de espera, aguardando o momento de entrar em um novo compartimento. O tempo da Igreja está chegando ao seu fim, logo “seremos arrebatados” pelo nosso Noivo (1Ts 4.15-17).
A vinda do Reino de Cristo será precedida por um período chamado nas Escrituras de A Grande Tribulação. Nesse tempo, as trevas se derramarão difusamente sobre o nosso planeta, e será revelado o Homem do Pecado, o Filho da Perdição, que é o próprio anticristo, o Avatar da Nova Era, o escolhido etc. Poderes sobrenaturais guindarão esse indivíduo maligno a uma posição de liderança mundial.
Nessa época, a fé cristã será fustigada como nunca. Essa pessoa diabólica se levantará contra tudo o que é sagrado, numa tentativa de transferir toda a adoração para ele. 
Uma doutrinação intensa do povo terá a finalidade de mostrar o anticristo como uma espécie de resumo de todos os líderes das grandes religiões mundiais (Jesus, Buda, Maomé, Krishna e outros). Com o aparecimento desse homem, estaremos folheando as últimas páginas da História.

Ubirajara Crespo (extraido da Bíblia do guerreiro)                                               Foto: Google

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Educação ao contrário

Clicando no Google a palavra “Educação” seguida da expressão “direito de todos”, encontrei 671 mil referências. Só de artigos acadêmicos a respeito, 5.120. “Educação inclusiva” dá 262 mil respostas. Experimente clicar agora “Educar-se é dever de cada um”: nenhum resultado. “Educar-se é dever de todos”: nenhum resultado. “Educar-se é dever do cidadão”: nenhum resultado.

Isso basta para explicar por que os estudantes brasileiros tiram sempre os últimos lugares nos testes internacionais. A idéia de que educar-se seja um dever jamais parece ter ocorrido às mentes iluminadas que orientam (ou desorientam) a formação (ou deformação) das mentes das nossas crianças.

Eis também a razão pela qual, quando meus filhos me perguntavam por que tinham de ir para a escola, eu só conseguia lhes responder que se não fizessem isso eu iria para a cadeia; que, portanto, deveriam submeter-se àquele ritual absurdo por amor ao seu velho pai. Jamais consegui encontrar outra justificativa. Também lhes recomendei que só se esforçassem o bastante para tirar as notas mínimas, sem perder mais tempo com aquela bobagem. Se quisessem adquirir cultura, que estudassem em casa, sob a minha orientação. Tenho oito filhos. Nenhum deles é inculto. Mas o mais erudito de todos, não por coincidência, é aquele que freqüentou escola por menos tempo.

A idéia de que a educação é um direito é uma das mais esquisitas que já passaram pela mente humana. É só a repetição obsessiva que lhe dá alguma credibilidade. Que é um direito, afinal? É uma obrigação que alguém tem para com você. Amputado da obrigação que impõe a um terceiro, o direito não tem substância nenhuma. É como dizer que as crianças têm direito à alimentação sem que ninguém tenha a obrigação de alimentá-las. A palavra “direito” é apenas um modo eufemístico de designar a obrigação dos outros.

Os outros, no caso, são as pessoas e instituições nominalmente incumbidas de “dar” educação aos brasileiros: professores, pedagogos, ministros, intelectuais e uma multidão de burocratas. Quando essas criaturas dizem que você tem direito à educação, estão apenas enunciando uma obrigação que incumbe a elas próprias. Por que, então, fazem disso uma campanha publicitária? Por que publicam anúncios que logicamente só devem ser lidos por elas mesmas? Será que até para se convencer das suas próprias obrigações elas têm de gastar dinheiro do governo? Ou são tão preguiçosas que precisam incitar a população para que as pressione a cumprir seu dever? Cada tostão gasto em campanhas desse tipo é um absurdo e um crime.

Mais ainda, a experiência universal dos educadores genuínos prova que o sujeito ativo do processo educacional é o estudante, não o professor, o diretor da escola ou toda a burocracia estatal reunida. Ninguém pode “dar” educação a ninguém. Educação é uma conquista pessoal, e só se obtém quando o impulso para ela é sincero, vem do fundo da alma e não de uma obrigação imposta de fora. Ninguém se educa contra a sua própria vontade, no mínimo porque estudar requer concentração, e pressão de fora é o contrário da concentração. O máximo que um estudante pode receber de fora são os meios e a oportunidade de educar-se. Mas isso não servirá para nada se ele não estiver motivado a buscar conhecimento. Gritar no ouvido dele que a educação é um direito seu só o impele a cobrar tudo dos outros – do Estado, da sociedade – e nada de si mesmo.

Se há uma coisa óbvia na cultura brasileira, é o desprezo pelo conhecimento e a concomitante veneração pelos títulos e diplomas que dão acesso aos bons empregos. Isso é uma constante que vem do tempo do Império e já foi abundantemente documentada na nossa literatura. Nessas condições, campanhas publicitárias que enfatizem a educação como um direito a ser cobrado e não como uma obrigação a ser cumprida pelo próprio destinatário da campanha têm um efeito corruptor quase tão grave quanto o do tráfico de drogas. Elas incitam as pessoas a esperar que o governo lhes dê a ferramenta mágica para subir na vida sem que isto implique, da parte delas, nenhum amor aos estudos, e sim apenas o desejo do diploma.

Fonte: Olavo de Carvalho

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Diário de um participante do Fórum Social Mundial

Querido diário, estou quase explodindo de tanto entusiasmo. Depois de quase três meses de articulação pela internet, o sonho que eu cultivava desde o primeiro dia de aula lá na faculdade de (qualquer curso de humanas) virou realidade: finalmente estou no acampamento do Fórum Social Mundial. Parece um sonho. Todos os meus amigos da faculdade vieram. Felizmente a gente conseguiu descolar uma grana dos nossos pais, porque lutar contra o capitalismo sem patrocínio é dureza.

No nosso acampamento só tem jovem sonhador e consciente. Eu mal cheguei e fui logo fazendo inscrição no painel do Frei Betto, um dos caras mais solidários do mundo. Tão solidário que é amigão até das Farc, representantes da luta do bem contra o mal que, no calor da batalha, são obrigados a manter inimigos do proletariado temporariamente longe de seus familiares por períodos de cinco a 10 anos. Frei Betto nos mostra que a solidariedade não tem barreiras. E daí se Fidel Castro, outro ídolo dele, mete bala em quem comete heresias contra a doutrina comunista? A Teologia da Libertação não tem preconceito com ninguém. Eu acho que o Frei Betto é um exemplo de humanismo, e estarei na primeira fila quando ele for falar de ética lá no auditório da faculdade.

Também fui correndo prestigiar a palestra do Noam Chomsky, um dos mais conscientes do mundo. Pensamento crítico é com ele mesmo. O cara é fera, esculhamba os Estados Unidos desde que aprendeu a falar. Pouco importa se ele não larga o salário em dólar lá no Massachusetts Institute of Technology. A gente tem que enfrentar a máquina por dentro, esqueceu? Além do mais, lutar contra o capitalismo nos EUA é melhor do que lutar contra o capitalismo em Cuba, embora todo mundo saiba que os americanos são mais opressores.

Hoje comprei uma camisa do Che Guevara que um chapa meu anticapitalista me vendeu por R$ 15. Tava de R$ 20, mas ele foi legal e deu um descontinho pro amigo de ideologia. Os cinco que sobraram eu vou usar para pagar minha tatuagem de jenipapo. O preço é tão camarada que todo turista anticapitalista está fazendo a sua.

Enquanto eu tirava fotos do acampamento com minha câmera digital fabricada de modo artesanal e gratuito (sou contra o capital) para o álbum “Um outro mundo é possível” do meu Orkut, reparei que uma multidão se dirigia ao palco principal. Fui junto, porque meu espírito é comunitário. O presidente Lula tinha acabado de chegar e já ia discursar para os futuros eleitores da Dilma. O governo federal deu mais de R$ 70 milhões para o fórum, o que mostra que os pagadores de impostos brasileiros são os mais solidários do mundo. Mas tem que ser assim mesmo. Lutar contra o capitalismo sem patrocínio é dureza.

Fonte : Bruno Pontes

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Direitos - cuidado com esse termo


Não se iluda: os defensores dos direitos das crianças têm como meta institucionalizar as crianças o mais cedo possível, isto é, o quanto antes enviar o maior número possível de bebês e crianças novas às creches e escolinhas a fim de educar sistematicamente a nova geração no “evangelho” do humanismo. A meta final é tirar todas as crianças do lar e institucionalizá-las.

Os grupos feministas e socialistas — que tanto amor têm pelas crianças que apóiam o aborto e a adoção homossexual — exigem que o Estado garanta creches para todas as crianças. Pesquisas mostram que crianças criadas em creche não têm um desenvolvimento tão saudável quanto as crianças que são criadas no próprio lar com um pai e mãe. Mas a preocupação dos extremistas feministas e socialistas não é o bem estar das crianças no final das contas, mas o bem estar do Estado.

Esses extremistas pensam que as creches serão inevitáveis, pois o Estado assistencialista sobrecarrega tanto os trabalhadores com impostos pesados que os maridos fatalmente acabarão não tendo condições de sustentar a família, obrigando assim a esposa a entrar no mercado de trabalho e colocar os filhos na creche. É uma revolução imensa de transformação social, e os engenheiros sociais do ECA sabem aonde querem de fato levar as crianças e adolescentes: todos debaixo do controle e doutrinação sistemática do Estado.

Direitos — cuidado com esse termo!

Quando pensamos em direitos, logo imaginamos que é algo que nos permite escolher utilizá-los ou não. Por exemplo, se a lei diz que temos o direito de ir e vir, isso significa que, se quisermos, podemos ir até um cinema ou igreja. Se não quisermos, não vamos. Mas não é bem assim que o governo interpreta suas leis mais fundamentais aos seus objetivos. Quando o ECA (que representa ocultamente todas as ambições estatais de controle sobre as famílias) diz que as crianças têm direito à educação, significa pura e simplesmente que o Estado está obrigando os pais a mandar os filhos a escolas aprovadas pelas normais estatais. De novo, não se iluda: o que o ECA fala sobre educação nada tem a ver com educação. Tem a ver com doutrinação...

Trecho de um artigo do Blog Julio Severo

Direitos das crianças: O que a ONU e o Estado fazem para controlar as famílias


Julio Severo

As imposições do Estado brasileiro sobre a família baseiam-se principalmente no Estatuto da Criança e do Adolescente, documento criado para atender às exigências da Convenção da ONU sobre os Direitos da Criança. Essa Convenção, aprovada em 20 de novembro de 1989, foi lamentavelmente assinada pelo governo brasileiro.

Para as famílias, quais são as desvantagens da Convenção sobre os Direitos da Criança?

A Convenção impõe limitações rigorosas no direito de um pai ou mãe dirigir e treinar seus filhos.

Os pais correm o risco de sofrer processos por qualquer tentativa de impedir que seus filhos se envolvam com filmes ou atividades que eles considerem impróprios.

O artigo 14 da Convenção determina que as crianças têm a garantia de “liberdade de pensamento, consciência e religião”, indicando que a ONU atribui às crianças o direito legal de se opor aos esforços dos pais de lhes dar uma criação cristã. Além disso, o artigo 15 assegura às crianças o direito de “livre associação”, isto é, independente da vontade dos pais e até mesmo contrariando a vontade deles, os filhos podem se envolver com quem quiserem. O único que tem o direito de interferir é o Estado. Quando a ONU conseguir fortalecer a Convenção em nível mundial, os pais poderão ser proibidos de impedir seus filhos de se associar com amizades que eles considerem censuráveis.

Em 1995, a ONU repreendeu a Grã-Bretanha porque, em violação à Convenção, “dava aos pais permissão de remover os filhos de aulas de educação sexual nas escolas públicas sem consultar as crianças”.

Por causa da pressão de grupos evangélicos, o governo americano até hoje não assinou a Convenção sobre os Direitos das Crianças, de modo que nos EUA as responsabilidades e direitos das famílias não foram completamente anulados pela subordinação dos interesses das famílias aos interesses do Estado e da ONU. Os líderes evangélicos americanos então demonstraram muito mais inteligência do que os líderes evangélicos do Brasil, que nem mesmo chegaram a perceber o que estava acontecendo quando o presidente Fernando Collor assinou o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), em 13 de julho de 1990, com o objetivo exclusivo de implantar no Brasil as normas da Convenção sobre os Direitos das Crianças.

Collor, que sofreu impeachment por corrupção, conseguiu, antes de sair do governo, subordinar o Brasil aos interesses da ONU e, conseqüentemente, subordinar mais ainda os direitos da família brasileira aos interesses estatais.

Enquanto muitos líderes evangélicos do Brasil estão envolvidos num “evangelho” social que os torna meros robôs da ideologia socialista e os deixa inúteis e cegos para tudo o que é realmente importante do ponto de vista legitimamente bíblico, líderes evangélicos dos EUA lutam, de modo corajoso e quase solitário, contra as agressões às famílias que as políticas da ONU representam.

O verdadeiro Evangelho social leva Jesus, não o socialismo, para a sociedade. Inspira e fortalece na sociedade os valores imutáveis da Palavra de Deus, não as idéias do satanista Karl Marx.

Por amor a esse Evangelho e ao futuro e bem-estar de suas próprias famílias, os evangélicos do Brasil, sejam líderes ou não, deveriam também entrar na luta contra o Governo Mundial que está se levantando no horizonte para arruinar tudo o que ainda resta de bom, justo e certo entre nós.

Afinal, por que deixar os evangélicos americanos lutarem sozinhos por uma causa que é importante para todas as famílias do mundo inteiro?

1 comentários:

Paulo Ceroll disse...

Prezado Julio Severo:
1. Enquanto lia este artigo lembrei-me de uma programação da televisão americana voltada para o “socorro” de famílias que têm crianças, cujos pais perderam o controle sobre seus próprios filhos. A versão brasileira foi apresentada pelo canal de TV aberta SBT.
2. Ao assistir um desses programas fiquei impressionado, não tanto com a eficiência das “babás”, mas com a frouxidão e, o patente despreparo, dos pais. Há apenas uma geração, uns quarenta anos, estas coisas não se viam!... 
3. As crianças (desses programas) eram submetidas (na minha opinião) a uma espécie de adestramento; e, porque crianças não são animais..., eu ficava imaginando quanto tempo durariam aquelas mudanças? Que valores haviam sido incutidos em suas “cabecinhas” em tão pouco tempo, que pudessem servir-lhes para o futuro, quando percebessem que haviam deixado de ser “atração”, quando não mais fossem “recompensadas” de alguma maneira? 
4. Realmente, a questão é forte. Todavia mais forte e triste é saber que todos os dias um sem número desses seres humanos estão sendo corrompidos e/ou castigados (mortos), pela sociedade, porque os pais se recusaram a usar da autoridade delegada por Deus para obrigá-los a cumprir ordens, a não ultrapassar limites, a respeitar a autoridade. 
5. Crianças não são “anjos”. São seres humanos com todo potencial para a maldade, como qualquer ser humano adulto (“Até a criança se dará a conhecer pelas suas ações, se a sua obra for pura e reta.” - Provérbios 20:11). Elas “fazem” suas escolhas pessoais muito antes dos próprios pais serem capazes de perceber. Portanto, necessitam aprender sobre os valores morais e espirituais absolutos, necessitam de bons exemplos de conduta ética e de abundantes estímulos para seguir, para se nortearem: o castigo físico também tem esta função como foi demonstrado, agora pela Ciência!. 
6. “A estultícia [insensatez, estupidez, grosseria] está ligada ao coração do menino, mas a vara da correção a afugentará dele.” - Provérbios 22:15.
7. Para finalizar e mostrar que A FALTA de entendimento e disposição para aplicar o castigo físico como autoriza a Bíblia, não é “privilégio” só de descrentes, vou citar alguns casos reais, que justificam a nossa preocupação com o assunto:
8. O primeiro, de uma mãe que ameaçou queixar-se à polícia contra o próprio marido porque ele “atreveu-se” (a quebrar esse paradigma “moderninho”) e deu uma única palmada na própria filha, reconhecidamente, mal-criada .
9. O segundo caso, é de um jovem casal que, passivamente, sofre a interferência da sogra, na educação do filho. A “véia” se opõe abertamente a qualquer tipo de castigo físico ao seu netinho, chegando ao cúmulo de desautorizar os pais (na frente do filho).
10. O terceiro caso é dramático, é o fim da linha: o de um marmanjo de quase 30 anos, que pelo fato de nunca ter levado umas boas, santas e justas palmadas (sempre protegido pela mãe), de uns tempos para cá ameaça fisicamente o próprio pai... 
11. Detalhes: todos os casos acima são de pais que tiveram uma educação tradicional; dizem-se “cristãos”; têm acesso a informação de qualidade; possuem um bom poder aquisitivo; etc, mas que “tomaram a decisão” de adotar conceitos modernos e antibíblicos na criação dos filhos e rejeitar as recomendações bíblicas. 
12. Freqüentemente, esses pais são ouvidos “suplicando” aos seus filhos que se comportem ou “pagando o maior mico” em público. São uns verdadeiros “PAInacas”!... 
13. É justo dizer que crianças que vivem o contexto acima não manifestam qualquer traço da má-criação até serem contrariadas. Ou até que seus “PAIlhaços” deixem de agradar-lhes. É uma vergonha!
14. É interessante o que diz a Bíblia profeticamente sobre o relacionamento entre pais e filhos, nos “últimos dias” que antecedem a Segunda Volta de Jesus Cristo: 
15. “Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos; porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, DESOBEDIENTES A PAIS E MÃES, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te.” (2 Timóteo 3.1-5)
16. A causa dessa rebelião não é só a ação de demônios. Todos os pais instruídos nas Escrituras judaico-cristãs sabem como DEUS ama a família humana e como são rigorosos os Seus mandamentos para preservar a família e a relação entre pais e filhos. Contudo isso, há pais que desprezam as instruções d´Aquele que é o fabricante de seres humanos: que sabe bem o que é o ser humano, pecador deste o nascimento (Salmos 51.5). 
17. Verdadeiramente, o espírito do “anticristo” está trabalhando no sentido de anular a autoridade dos pais sobre os filhos, a fim de que ele os adote. E, mais, uma vez é o governo de nosso país, que está patrocinando isso.

Fonte: Blog Julio Severo

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Antes e Depois...

Arte: XY








                                                                                       Foto: BBC