Por Leonardo Gonçalves
A hipocrisia é o ato de fingir ter crenças, virtudes e sentimentos que a pessoa na verdade não possui. A palavra deriva do latim hypocrisis e do grego hupokrisis, ambas com o mesmo significado etimológico: Ator.
Somos ótimos atores. Fingimos ser pessoas que não somos, ter virtudes e sentimentos que amiúde não temos, e nos esforçamos para crer naquilo que, muitas vezes, não cremos. Dizemos amar quando não amamos, sorrimos pra manter as aparências, quando na verdade temos o coração dilacerado. E aqueles que dizem ser verdadeiros, na maioria dos casos, apenas são atores melhores, com mais experiência e ensaio.
Toda essa desgraça está tão engranzada na gente, que já não é possível divisar a ação e a pessoa: Somos hipócritas, e fim de papo. Fechamos os olhos durante o louvor para parecer espirituais. Dizemos sentir a presença de Deus quando na maioria das vezes o que sentimos é apenas emoção. Damos o dízimo só para agradar o pastor.
Somos hipócritas quando vendemos milagres; somos hipócritas quando refutamos os camelôs da fé, só para posar de santinhos para a galera. Somos hipócritas quando não perdoamos, e somos duas vezes filhos do inferno quando perdoamos só para nos sentir superiores. Somos santinhos do pau oco, isso sim.
E neste ponto do discurso eu poderia dizer que estou cansado de hipocrisia e que nós, como homens e mulheres de Deus, deveríamos tirar a máscara e revelar ao mundo quem nós somos de fato, mas isso transformaria este discurso em um discurso hipócrita, pois “quem deseja tirar a máscara e sair do armário?” Mais vale um hipócrita enrustido do que um sincero morto. Sim, porque se revelássemos nossa verdadeira face e intenções, nossos melhores amigos se demudariam em desafetos, nossos casamentos ruiriam, nossos filhos nos odiariam, as comunidades se dissolveriam e seriamos condenados ao ostracismo social. Correríamos até, risco de morte!
Portanto, não sejamos hipócritas ao ponto de dizer que desejamos não ser hipócritas! Reconheçamos nossa hipocrisia e peçamos de Deus o perdão. Desejar eu não desejo, mas como cristão tenho o dever de ser verdadeiro, portanto, me esforçarei para ser sincero, me embuirei de valor e confessarei a todos os leitores deste blog: Eu sou um grande hipócrita, um verdadeiro facínora, um grande pecador, dono de uma mente devassa e calculista, de inclinações malditas (Como se você já não soubesse).
E que assinem embaixo, nos comentários, todos os hipócritas, devassos, bandidos, salafrários, sacripantas, facínoras, debochados, bandoleiros, mentirosos, impúdicos, que são tão pecadores que ninguém, exceto Deus, pode livrá-los dos portões do inferno.
Fonte: Púlpito Cristão
Somos ótimos atores. Fingimos ser pessoas que não somos, ter virtudes e sentimentos que amiúde não temos, e nos esforçamos para crer naquilo que, muitas vezes, não cremos. Dizemos amar quando não amamos, sorrimos pra manter as aparências, quando na verdade temos o coração dilacerado. E aqueles que dizem ser verdadeiros, na maioria dos casos, apenas são atores melhores, com mais experiência e ensaio.
Toda essa desgraça está tão engranzada na gente, que já não é possível divisar a ação e a pessoa: Somos hipócritas, e fim de papo. Fechamos os olhos durante o louvor para parecer espirituais. Dizemos sentir a presença de Deus quando na maioria das vezes o que sentimos é apenas emoção. Damos o dízimo só para agradar o pastor.
Somos hipócritas quando vendemos milagres; somos hipócritas quando refutamos os camelôs da fé, só para posar de santinhos para a galera. Somos hipócritas quando não perdoamos, e somos duas vezes filhos do inferno quando perdoamos só para nos sentir superiores. Somos santinhos do pau oco, isso sim.
E neste ponto do discurso eu poderia dizer que estou cansado de hipocrisia e que nós, como homens e mulheres de Deus, deveríamos tirar a máscara e revelar ao mundo quem nós somos de fato, mas isso transformaria este discurso em um discurso hipócrita, pois “quem deseja tirar a máscara e sair do armário?” Mais vale um hipócrita enrustido do que um sincero morto. Sim, porque se revelássemos nossa verdadeira face e intenções, nossos melhores amigos se demudariam em desafetos, nossos casamentos ruiriam, nossos filhos nos odiariam, as comunidades se dissolveriam e seriamos condenados ao ostracismo social. Correríamos até, risco de morte!
Portanto, não sejamos hipócritas ao ponto de dizer que desejamos não ser hipócritas! Reconheçamos nossa hipocrisia e peçamos de Deus o perdão. Desejar eu não desejo, mas como cristão tenho o dever de ser verdadeiro, portanto, me esforçarei para ser sincero, me embuirei de valor e confessarei a todos os leitores deste blog: Eu sou um grande hipócrita, um verdadeiro facínora, um grande pecador, dono de uma mente devassa e calculista, de inclinações malditas (Como se você já não soubesse).
E que assinem embaixo, nos comentários, todos os hipócritas, devassos, bandidos, salafrários, sacripantas, facínoras, debochados, bandoleiros, mentirosos, impúdicos, que são tão pecadores que ninguém, exceto Deus, pode livrá-los dos portões do inferno.
Fonte: Púlpito Cristão
2 comentários:
Ass: Pequena de Cristo.
Sou hipócrita!!! FATO
Mais acredito que a hipocrisia esta intrínseca no ser humano. Na busca pelo que entendem de santidade e de comportamento Cristão, muitos acabam vestindo a capa da hipocrisia involuntariamente. Os que o fazem conscientemente devem acreditar que mantendo as aparências sem conteúdo, o ES de Deus preencherá seu interior.
Nem sempre é fácil perdoar alguem, mais, como dizer para essa pessoa que muitas vezes vem mortificada para cumprir o que diz a Bíblia, que não a perdoarmos? que efeito isso teria sobre a pessoa? As vezes é mais fácil dizer: te perdoo e esperar que o ES faça a obra, do que ser sincero e autentico de imediato.
E quanto a revelar o verdadeiro ser ao mundo, simplesmente faria com que criassem repudio, afinal, como as "Novas Criaturas" são semelhantes a nós? Claro que conservadores vão argumentar que: "se não mudaram então não tiveram um contato com Deus verdadeiro!", nisso estaríamos sendo hipócritas de novo e estaríamos julgando uns aos outros. Mais suponhamos que devessemos julgar e que não seria errado ou hipocrisia esquecer das nossas "traves": No que esse individuo "super sincero" estaria errando? vejam, mesmo que não houvesse "encontrado verdadeiramente" com Deus, ele ao menos estaria tentando e isso basta, não? afinal quem faz a obra é o ES de Deus e por sua vez estaria cumprindo sua parte que seria dar liberdade para que Deus agisse em sua vida, partindo de que somos lapidados constantemente. Logo, (ja estou concluindo), essa luz em processo de incandescência por nós aceita e compreendida, seria facilmente uma fragilizada presa, que se veria sendo uns instrumento para desmoralização da fé Cristã. Isso porque não era hipócrita!!
Postar um comentário