sexta-feira, 27 de março de 2009

Católicos pedófilos e cristãos fascistas


Em conversa muito produtiva que tive com um grande amigo, estávamos analisando a perspectiva da imprensa quando se fala de pedofilia na Igreja Católica. Em parte, o tema foi ressuscitado quando o arcebispo de Recife falou sobre a excomunhão automática dos médicos que praticaram o aborto em uma menina de nove anos de idade. Muita gente afirmou que o mero fato de não se excomungar o estuprador consagrava o envolvimento da Igreja com a pedofilia. O que pouca gente sabe é que a Igreja Católica sofreu uma violenta infiltração homossexual dentro de seus quadros, muitas vezes incentivada pelo movimento gay, para desmoralizar a hierarquia eclesiástica, inclusive, com a entrada de pedófilos. Isso é provado, particularmente nos EUA, quando organizações homossexuais recrutaram maciçamente seus militantes nos seminários para desvirtuar e mesmo destruir moralmente a reputação do clero. Os escândalos “pedófilos” de padres norte-americanos, por assim dizer, foram provocados pelo próprio movimento gay dentro da Igreja.

Há uma espécie de lugar comum em associar o sacerdócio ao abuso de menores. É como se a pedofilia existisse por conta da mera existência do clero, e não da tara de alguns seres malignos introduzidos na Igreja. Há formadores de opinião idiotas para tudo:dizem que a atração sexual de alguns padres por garotos tem causas no celibato, na falta de mulheres, etc. Se não bastasse essa falsificação deliberada, que já se tornou lugar-comum a todos aqueles que atacam o catolicismo, contraditoriamente, a homossexualidade desses padres jamais é debatida. Na verdade, associar homossexualidade a pedofilia é uma espécie de tabu, de crítica “politicamente incorreta”, até mesmo “reacionária”.Alguém que ouse fazer essa relação pode ser chamado de “fascista”ou coisa pior. Neste aspecto, se o papa não for o “nazi-fascista”, os evangélicos são as vítimas campeãs destes rótulos.

É, no mínimo, um paradoxo: a mídia que aponta o dedo para padres, bispos e arcebispos como indivíduos potencialmente perversos é a mesma que legitima a homossexualidade em todas as suas formas. De fato, os homossexuais chegam a ser figuras glamourizadas, intocáveis. Alguns de seus fiéis prosélitos exigem leis e mais leis para reprimir, punir ou mesmo proibir qualquer crítica a conduta homossexual, pelo prisma falacioso do “preconceito” de “opção sexual”. Há uma espécie de inquisição às avessas. Os padres, bispos e outras autoridades da Igreja podem ser criminalizados por questões de consciência, junto com o cristianismo, por força do Estado. E o movimento homossexual poderá ditar regras morais para a sociedade à vontade, sem restrições. Nesta lista de criminosos potenciais, entram também os evangélicos, os judeus e todos aqueles que seguem os valores judaico-cristãos. Há nesse paradigma uma terrível inversão de valores: o clero, que até então era respeitado e admirado por suas obras e pelo legado de uma tradição de dois mil anos, é caluniado, desrespeitado e desprezado pelo povo; e os homossexuais, cujas práticas são moralmente questionáveis, agora são inimputáveis.

Todavia, a verdade tem que ser dita: há ligações muito mais obscuras do movimento gay com a pedofilia do que a nossa vã filosofia pode presumir. Os movimentos pedófilos mais agressivos e violentos, do ponto de vista político, possuem forte e declarada conotação homossexual. Seja no Canadá, nos EUA, na Inglaterra e outros demais países democráticos, alguns sectários da militância gay exigem a redução da maioridade civil e penal no quesito sexual dos menores, para abusá-los impunemente. Ou mais, o reconhecimento legal da pedofilia como “orientação sexual”idônea. Na Holanda, o caso é mais extremo: criou-se um partido político, cuja meta principal é legalizar a relação sexual entre crianças e adultos, além de animais. E o movimento é, também, predominantemente homossexual.

Não pensemos que esta praga esteja fora de nossos lares. Um antropólogo, considerado líder do movimento gay da Bahia, conhecido pelo nome de Luiz Mott, escreveu uma cartinha, publicada na internet, que é sinal de pior imundície. Ele falava abertamente sobre seus desejos eróticos por garotos adolescentes, descrevendo suas fantasias sexuais com criaturas quase infantis. Eis os trechos da baixaria criminosa: “Se nossas leis permitissem, e se os santos e santas me ajudassem, adoraria encontrar um moleque maior de idade mas aparentando 15-16 anos, já com os pentelhos do saco aparecendo, a pica taludinha, não me importava a cor: adoraria se fosse negro como aquele moleque da boca carnuda da novela Terra Nostra; amaria se fosse moreninho miniatura do Xandi; gostaria também se fosse loirinho do tipo Leonardo di Caprio. Queria mesmo um moleque no frescor da juventude, malhadinho, com a voz esganiçada de adolescente em formação (...)Quero um moleque fogoso, que fique logo com a pica dura e latejando ao menor toque de minha mão. Que se contorça todo de prazer, de olho fechado, quando lambo seu caralho, devagarinho, da cabeça até o talo.”.Por outro lado, o mesmo sujeito foi visto, num vídeo, falando sobre suas perversões sexuais e amparando a mão na bunda de um boneco de gesso, que representava um garoto.

Entretanto, o Sr. Mott não está sozinho nesta cruzada pedófila gay. Gente considerada “douta” nas universidades brasileiras já prega abertamente a legitimidade do abuso sexual contra menores. Um notável cretino, professor de comunicação da Universidade de Brasília, chamado Denilson Lopes, escrevera em um site gay, sobre a“histeria” contra a pedofilia. Ele afirmou que “salvo engano, a pedofilia como pânico social é uma última estratégia da direita ultra-conservadora de barrar os avanços dos movimento de gays e lésbicas politicamente organizados ao confundirem homossexualidade e pedofilia, fazendo vista grossa a uma longa tradição de homens mais velhos que casavam e casam com jovens moças e meninas, notadamente em nossa cultura, sem que isto nunca tenha causado nenhum escândalo”. O Sr. Denilson, depois de dissertar sobre a ligação do “amor” entre adultos e crianças, ainda termina o artigo nestes termos: “Talvez num futuro, que espero próximo, haja um tempo em que falar de pedofilia seja apenas falar de uma expressão afetiva, tão impura e divina, violenta e intensa, terna e animal, como outra qualquer, apenas parte, do que na falta de uma palavra melhor, ainda chamamos, da condição humana”. Paulo Ghiraldelli, um farsante exibicionista metido a “filósofo de São Paulo” diplomado pela USP, afirma em seu artigo “Amor e sexo entre pequenos e grandes”, que condenar a pedofilia é um ato de “nazismo”. Ou seja, se os senhores Mott, Lopes e Ghiraldelli violentarem alguma criança indefesa, quem deve ser preso são os pais que a protegem, porque são “fascistas”. Claro, os pais estúpidos reprimem um"direito humano" da criança e dos pedófilos, ou seja, a"diversidade sexual".

Há de se entender que a paranóia pró-pedofilia tem boa dose de apoio no movimento da esquerda cultural. É na literatura da Escola de Frankfurt, particularmente nas idéias de Marcuse, que a sexualidade doentia ganha auras de instrumento de subversão revolucionária, de negação completa da moral. A pedofilia, tal como o homossexualismo, torna-se uma arma contra a moralidade vigente, uma arma “libertária” contra a “moralidade burguesa”. Michel Foucault, outro queridinho das esquerdas, notório pedófilo e homossexual (e que morreu de AIDS), foi outro que durante em vida pregou abertamente o fim das restrições sexuais entre adultos e crianças. No final dos anos 70, ele, junto com demais intelectuais franceses, assinou um documento pedindo simplesmente a revogação completa das restrições de relações sexuais entre adultos e menores. Todos eles, em maior ou menor grau, pregavam a idéia bizarra de que as crianças teriam desejos sexuais e que elas poderiam usufruí-los com adultos, ainda que isso não implicasse o consentimento, mas tão somente o “desejo” dos menores. A bestialidade de tais idéias é um lugar-comum dos movimentos da esquerda cultural de temática gay. Daí os ataques contra a estrutura familiar tradicional, contra a Igreja, contra o cristianismo, na tão alardeada “revolução sexual”. Das orgias ilimitadas de Woodstock à disseminação em massa das drogas, passando pela homossexualidade raivosa e totalitária e a pedofilia sacralizada (claro, isso vale apenas quando não se possui batina), o movimento esquerdista é o pai espiritual que está por trás dessa desordem moral. Poderosíssima na imprensa e nas universidades, a revolução cultural esquerdista imputa aos cristãos e aos homens decentes em geral, aquilo que ela mesma incentiva e prega como estratégia política.

No entanto, a mídia prefere esconder tudo isso. Pedofilia, por assim dizer, é coisa de padres ou pais de família. É coisa dos “homens de bem”, disfarçados por trás da batina ou da pose de bons moços. Por mais que a porcentagem de pedófilos entre os homossexuais seja proporcionalmente maior do que a média de pedófilos heteros, os formadores de opinião camuflam esse dado assustador. Escondem todo o engajamento do movimento gay e das militâncias de esquerda na legalização irrestrita da pedofilia e da criminalização da rejeição a essas práticas. No imaginário da imprensa, os padres ora são“homofóbicos”, ora são homossexuais pedófilos; e os cristãos são criaturas sexualmente reprimidas, fanáticas, obscurantistas. Devem ser presas porque supostamente matam gays, porque são"reacionárias". Ou, na pior das hipóteses, são milhões de indivíduos pedófilos disfarçados de moralistas. A contradição fraudulenta dessas perspectivas revela os perigos que a sociedade passa com uma imprensa mentirosa e o ambiente cultural intelectualmente nocivo e patológico nas universidades. Acreditem se quiser: para a esquerda e uma boa parte da opinião pública e da mídia atual, há um bilhão de católicos pedófilos e outras centenas de milhões de cristãos não-católicos fascistas! Vai entender!


Um comentário:

Teo disse...

Texto bom, que não se preocupa com as malditas ideias politicamente corretas da sociedade libertina de hoje.

Contudo, a informação sobre a infiltração de militantes homossexuais no sacerdócio é grave, e até estranha, admito. Isso é realmente comprovado? Quer dizer, vou lá perguntar isso pro autor do texto, hehe